O Rouxinol e a Rosa
(Texto de Autor Desconhecido)
Um rouxinol vivia no jardim de uma casa. Todas as manhãs, uma janela se abria e um jovem comia seu pão, enquanto olhava a beleza do jardim. Caíam sempre farelos de pão no parapeito da janela. O rouxinol comia os farelos, acreditando que o jovem os deixava de propósito para ele. Assim, criou um grande afeto por aquele que se preocupava em alimentá-lo ainda que com migalhas. Um dia, o jovem apaixonou-se. Mas, ao declarar-se, a sua amada impôs uma condição para retribuir o seu amor: que na manhã seguinte ele lhe trouxesse a mais linda rosa vermelha.
O jovem percorreu todas as floriculturas da cidade, mas sua busca foi em vão. Nenhuma rosa... Muito menos vermelha. Triste, desolado, ele foi pedir ajuda ao jardineiro de sua casa. O jardineiro declarou que ele poderia presenteá-la com petúnias, violetas, cravos...
Qualquer flor, menos rosas. Elas estavam fora de época; era impossível consegui-las naquela estação.
O rouxinol, que escutara a conversa, ficou penalizado com a desolação do jovem... Teria que fazer algo para ajudar o amigo a conseguir a flor.
Assim, a ave então procurou o Deus dos Pássaros, que falou: - Tu podes conseguir uma rosa vermelha para o teu amigo... Mas o sacrifício é grande e poderá custar-te a vida! - Não importa, respondeu a ave. O que devo fazer? É para a felicidade de um amigo! - Bem, tu terás que te emaranhar em uma roseira, e ali cantar a noite toda, sem parar. O esforço é muito grande; o teu peito pode não aguentar...
Quando escureceu, o rouxinol emaranhou-se no meio de uma roseira que ficava em frente a janela do jovem. Ali, pôs-se a cantar seu canto mais alegre, pois precisava caprichar na formação da flor. Um grande espinho começou a entrar no peito do rouxinol, e quanto mais ele cantava, mais o espinho entrava no seu peito. Mas o rouxinol não parou. Continuou seu canto, pela felicidade de um amigo. Um canto que simbolizava gratidão, amizade. Um canto de doação, até mesmo da própria vida!
Pela manhã, ao abrir a janela, o jovem deteve-se diante da mais linda rosa vermelha, formada pelo sangue do rouxinol. Nem questionou o milagre, apenas colheu a rosa. Ao olhar o corpo inerte da pobre ave, o jovem disse:
Que ave estúpida! Tendo tantas árvores para cantar, foi enfiar-se justamente em meio a roseira que tem espinhos. Pelo menos agora dormirei melhor, sem ter que escutar o seu canto chato. É muito triste, mas infelizmente... Cada um dá o que tem no coração... Cada um recebe com o coração que tem...
Enfim: Cada um dá o que tem no coração... Cada um recebe com o coração que tem...
O rouxinol e a rosa
"Ela disse que dançaria comigo se eu lhe trouxesse rosas vermelhas", exclamou o jovem Estudante, "mas em todo o meu jardim não há nenhuma rosa vermelha."
Do seu ninho no alto da azinheira, o Rouxinol o ouviu, e olhou por entre as folhas, e ficou a pensar.
"Não há nenhuma rosa vermelha em todo o meu jardim!", exclamou ele, e seus lindos olhos encheram-se de lágrimas. "Ah, nossa felicidade depende de coisas tão pequenas! Já li tudo que escreveram os sábios, conheço todos os segredos da filosofia, e no entanto por falta de uma rosa vermelha minha vida infeliz."
"Finalmente, eis um que ama de verdade", disse o Rouxinol. "Noite após noite eu o tenho cantado, muito embora não o conhecesse: noite após noite tenho contado sua história para as estrelas, e eis que agora o vejo. Seus cabelos são escuros como a flor do jacinto, e seus lábios são vermelhos como a rosa de seu desejo; porém a paixão transformou-lhe o rosto em marfim pálido, e a cravou-lhe na fronte sua marca."
"Amanhã haverá um baile no palácio do príncipe", murmurou o jovem Estudante, "e minha amada estará entre os convidados. Se eu lhe trouxer uma rosa vermelha, ela há de dançar comigo até o dia raiar. Se lhe trouxer uma rosa vermelha, eu a terei nos meus braços, e ela deitará a cabeça no meu ombro, e sua mão ficará apertada na minha. Porém não há nenhuma rosa vermelha no meu jardim, e por isso ficarei sozinho, e ela passará por mim sem me olhar. Não me dará nenhuma atenção, e meu coração será destroçado."
"Sim, ele ama de verdade", disse o Rouxinol. "Aquilo que eu canto, ele sofre; o que para mim é júbilo, para ele é sofrimento. Sem dúvida, o Amor é uma coisa maravilhosa. É mais precioso do que as esmeraldas, mais caro do que as opalas finas. Nem pérolas nem romãs podem comprá-lo, nem é coisa que se encontre à venda no mercado. Não é possível comprá-lo de comerciante, nem pesá-lo numa balança em troca de ouro".
"Os músicos no balcão", disse o jovem Estudante, "tocarão seus instrumentos de corda, e meu amor dançará ao som da harpa e do violino. Dançará com pés tão leves que nem sequer hão de tocar no chão, e os cortesãos, com seus trajes coloridos, vão cercá-la. Porém comigo ela não dançará, porque não tenho nenhuma rosa vermelha para lhe dar." E jogou-se na grama, cobriu o rosto com as mãos e chorou.
"Por que chora ele?", indagou um pequeno Lagarto Verde, ao passar correndo com a cauda levantada.
"Sim, por quê?", perguntou uma Borboleta, que esvoaçava em torno de um raio de sol.
"Sim, por quê?", sussurrou uma Margarida, virando-se para sua vizinha, com uma voz suave.
"Ele chora por uma rosa vermelha", disse o Rouxinol.
"Uma rosa vermelha?", exclamaram todos. "Mas que ridículo!" E o pequeno Lagarto, que era um tanto cínico, riu à grande.
Porém o Rouxinol compreendia o segredo da dor do Estudante, e calou-se no alto da azinheira, pensando no mistério do Amor.
De repente ele abriu as asas pardas e levantou vôo. Atravessou o arvoredo como uma sombra, e como uma sombra cruzou o jardim.
No centro do gramado havia uma linda Roseira, e quando a viu o Rouxinol foi até ela, pousando num ramo.
"Dá-me uma rosa vermelha", exclamou ele, "que cantarei meu canto mais belo para ti".
Porém a Roseira fez que não com a cabeça.
"Minhas rosas são brancas", respondeu ela, "tão brancas quanto a espuma do mar, e mais brancas que a neve das montanhas. Porém procura minha irmã que cresce junto ao velho relógio de sol, e talvez ela possa te dar o que queres."
Assim, o Rouxinol voou até a Roseira que crescia junto ao velho relógio de sol.
"Dá-me uma rosa vermelha", exclamou ele, "que cantarei meu canto mais belo para ti."
Porém a Roseira fez que não com a cabeça.
"Minhas rosas são amarelas", respondeu ela, "amarelas como os cabelos da sereia que está sentada num trono de âmbar, e mais amarelas que o narciso que floresce no prado quando o ceifeiro ainda não veio com sua foice. Porém procura minha irmã que cresce junto à janela do Estudante, e talvez ela possa te dar o que queres."
Assim, o Rouxinol voou até a Roseira que crescia junto à janela do Estudante.
"Dá-me uma rosa vermelha", exclamou ele, "que cantarei meu canto mais belo para ti."
Porém a Roseira fez que não com a cabeça.
"Minhas rosas são vermelhas", respondeu ela, "vermelhas como os pés da pomba, e mais vermelhas que os grandes leques de coral que ficam a abanar na caverna no fundo do oceano. Porém o inverno congelou minhas veias, e o frio queimou meus brotos, e a tempestade quebrou meus galhos, e não darei nenhuma rosa este ano."
"Uma única rosa vermelha é tudo que quero", exclamou o Rouxinol, só uma rosa vermelha! Não há nenhuma maneira de consegui-la?"
"Existe uma maneira", respondeu a Roseira, "mas é tão terrível que não ouso te contar."
"Conta-me", disse o Rouxinol. "Não tenho medo."
"Se queres uma rosa vermelha", disse a Roseira, "tens de criá-la com tua música ao luar, e tingi-Ia com o sangue de teu coração. Tens de cantar para mim apertando o peito contra um espinho. A noite inteira tens de cantar para mim, até que o espinho perfure teu coração e teu sangue penetre em minhas veias, e se torne meu."
"A Morte é um preço alto a pagar por uma rosa vermelha", exclamou o Rouxinol, "e todos dão muito valor à Vida. É agradável, no bosque verdejante, ver o Sol em sua carruagem de ouro, e a Lua em sua carruagem de madrepérola. Doce é o perfume do pilriteiro, e as belas são as campânulas que se escondem no vale, e as urzes que florescem no morro. Porém o Amor é melhor que a Vida, e o que é o coração de um pássaro comparado com o coração de um homem?"
Assim, ele abriu as asas pardas e levantou vôo. Atravessou o jardim como uma sombra, e como uma sombra voou pelo arvoredo.
O jovem Estudante continuava deitado na grama, onde o Rouxinol o havia deixado, e as lágrimas ainda não haviam secado em seus belos olhos.
"Regozija-te", exclamou o Rouxinol, "regozija-te; terás tua rosa vermelha. Vou criá-la com minha música ao luar, e tingi-la com o sangue do meu coração. Tudo que te peço em troca é que ames de verdade, pois o Amor é mais sábio que a Filosofia, por mais sábia que ela seja, e mais poderoso que o Poder, por mais poderoso que ele seja. Suas asas são da cor do fogo, e tem a cor do fogo seu corpo. Seus lábios são doces como o mel, e seu hálito é como o incenso.
O Estudante levantou os olhos e ficou a escutá-lo, porém não compreendia o que lhe dizia o Rouxinol, pois só conhecia as coisas que estão escritas nos livros.
Mas o Carvalho compreendeu, e entristeceu-se, pois ele gostava muito do pequeno Rouxinol que havia construído um ninho em seus galhos.
"Canta uma última canção para mim", sussurrou ele; "vou sentir-me muito solitário depois que tu partires."
Assim, o Rouxinol cantou para o Carvalho, e sua voz era como água jorrando de uma jarra de prata.
Quando o Rouxinol terminou sua canção, o Estudante levantou-se, tirando do bolso um caderno e um lápis.
"Forma ele tem", disse ele a si próprio, enquanto se afastava, caminhando pelo arvoredo, "isso não se pode negar; mas terá sentimentos? Temo que não. Na verdade, ele é como a maioria dos artistas; só estilo, nenhuma sinceridade. Não seria capaz de sacrificar-se pelos outros. Pensa só na música, e todos sabem que as artes são egoístas. Mesmo assim, devo admitir que há algumas notas belas em sua voz. Pena que nada signifiquem, nem façam nada de bom na prática." E foi para seu quarto, deitou-se em sua pequena enxerga e começou a pensar em seu amor; depois de algum tempo, adormeceu.
E quando a Lua brilhava nos céus, o Rouxinol voou até a Roseira e cravou o peito no espinho. A noite inteira ele cantou apertando o peito contra o espinho, e a Lua, fria e cristalina, inclinou-se para ouvir. A noite inteira ele cantou, e o espinho foi se cravando cada vez mais fundo em seu peito, e o sangue foi-lhe escapando das veias.
Cantou primeiro o nascimento do amor no coração de um rapaz e de uma moça. E no ramo mais alto da Roseira abriu-se uma rosa maravilhosa, pétala após pétala, à medida que canção seguia canção. Pálida era, de início, como a névoa que paira sobre o rio - pálida como os pés da manhã, e prateada como
as asas da alvorada. Como a sombra de uma rosa num espelho de prata, como a sombra de uma rosa numa poça d' água, tal era a rosa que floresceu no ramo mais alto da Roseira.
Porém a Roseira disse ao Rouxinol que se apertasse com mais força contra o espinho. Aperta-te mais, pequeno Rouxinol", exclamou a Roseira, "senão o dia chegará antes que esteja pronta a rosa."
Assim, o Rouxinol apertou-se com ainda mais força contra o espinho, e seu canto soou mais alto, pois ele cantava o nascimento da paixão na alma de um homem e uma mulher.
E um toque róseo delicado surgiu nas folhas da rosa, tal como o rubor nas faces do noivo quando ele beija os lábios da noiva. Porém o espinho ainda não havia penetrado até seu coração, e assim o coração da rosa permanecia branco, pois só o coração do sangue de um Rouxinol pode tingir de vermelho o coração de uma rosa.
E a Roseira insistia para que o Rouxinol se apertasse com mais força contra o espinho. "Aperta-te mais, pequeno Rouxinol", exclamou a Roseira, "senão o dia chegará antes que esteja pronta a rosa."
Assim, o Rouxinol apertou-se com ainda mais força contra o espinho, e uma feroz pontada de dor atravessou-lhe o corpo. Terrível, terrível era a dor, e mais e mais tremendo era seu canto, pois ele cantava o Amor que é levado à perfeição pela Morte, o Amor que não morre no túmulo.
E a rosa maravilhosa ficou rubra, como a rosa do céu ao alvorecer. Rubra era sua grinalda de pétalas, e rubro como um rubi era seu coração.
Porém a voz do Rouxinol ficava cada vez mais fraca, e suas pequenas asas começaram a se bater, e seus olhos se embaçaram. Mais e mais fraca era sua canção, e ele sentiu algo a lhe sufocar a garganta.
Então desprendeu-se dele uma derradeira explosão de música. A Lua alva a ouviu, e esqueceu-se do amanhecer, e permaneceu no céu. A rosa rubra a ouviu, e estremeceu de êxtase, e abriu suas pétalas para o ar frio da manhã. O Eco voou-a para sua caverna púrpura nas montanhas, e despertou de seus
sonhos os pastores adormecidos. A música flutuou por entre os juncos do rio, e eles leva ram sua mensagem até o mar.
"Olha, olha!", exclamou a Roseira, "a rosa está pronta." Porém o Rouxinol não deu resposta, pois jazia morto na grama alta, com o espinho cravado no coração.
E ao meio-dia o Estudante abriu a janela e olhou para fora.
"Ora, mas que sorte extraordinária!", exclamou. "Eis aqui uma rosa vermelha! Nunca vi uma rosa semelhante em toda minha vida. É tão bela que deve ter um nome comprido em latim." E, abaixando-se, colheu-a.
Em seguida, pôs o chapéu e correu até a casa do Professor com a rosa na mão.
A filha do Professor estava sentada à porta, enrolando seda azul num carretel, e seu cãozinho estava deitado a seus pés.
"Disseste que dançarias comigo se eu te trouxesse uma rosa vermelha", disse o Estudante. "Eis aqui a rosa mais vermelha de todo o mundo. Tu a usarás junto ao teu coração, e quando dançarmos ela te dirá quanto te amo."
Porém a moça franziu a testa.
"Creio que não vai combinar com meu vestido", respondeu ela; "e, além disso, o sobrinho do Tesoureiro enviou-me joias de verdade, e todo mundo sabe que as joias custam muito mais do que as flores."
"Ora, mas és mesmo uma ingrata", disse o Estudante, zangado, e jogou a rosa na rua; a flor caiu na sarjeta, e uma carroça passou por cima dela.
"Ingrata!", exclamou a moça. "Tu é que és muito mal-educado; e quem és tu? Apenas um Estudante. Ora, creio que não tens sequer fivelas de prata em teus sapatos, como tem o sobrinho do Tesoureiro." E, levantando-se, entrou em casa.
"Que coisa mais tola é o Amor!", disse o Estudante enquanto se afastava. "É bem menos útil que a Lógica, pois nada prova, e fica o tempo todo a nos dizer coisas que não vão acontecer, e fazendo-nos acreditar em coisas que não são verdade. No final das contas, é algo muito pouco prático, e como em nossos tempos ser prático é tudo, vou retomar a Filosofia e estudar Metafísica."
Assim, voltou para seu quarto, pegou um livro grande e poeirento, e começou a ler.
Nos entristecemos por coisas pequenas e perdemos minutos e horas preciosas, perdemos dias, às vezes anos. Nos calamos quando deveríamos falar; falamos demais quando deveríamos ficar em silêncio. Não damos o abraço que tanto nossa alma pede, porque algo em nós impede essa aproximação. Não damos um beijo carinhoso, porque não estamos acostumados com isso, e não dizemos que gostamos porque achamos que o outro sabe automaticamente o que sentimos.
E passa a noite, e chega o dia, o sol nasce e adormece, e continuamos os mesmos, fechados em nós. Reclamamos do que não temos, e achamos que não temos o suficiente. Cobramos, dos outros, da vida, de nós mesmos. Nos consumimos. Costumamos comparar nossas vidas com aqueles que possuem mais que a gente. E se experimentássemos comparar com aqueles que possuam menos? Isso faria uma grande diferença!
E o tempo passa, passamos pela vida; não vivemos. Sobrevivemos, porque não sabemos fazer outra coisa, até que, inesperadamente, acordamos e olhamos para trás. E então nos perguntamos: e agora? Agora, hoje, ainda é tempo de reconstruir alguma coisa, de dar um abraço amigo, de dizer uma palavra carinhosa, de agradecer pelo que temos. Nunca se é velho demais ou jovem demais para se amar, para se dizer uma palavra gentil ou um fazer um gesto carinhoso.
Não olhe para trás; o que passou, passou. O que perdemos, perdemos. Olhe para frente! Ainda é tempo de apreciar as flores que estão inteiras ao nosso redor. Ainda é tempo de voltar-se para Deus pela vida que, mesmo efêmera, ainda está em nós. Pense, não o perca mais.
Um menino,com voz tímida e os olhos de admiração,perguntou ao pai,quando este retorna do trabalho:
Papai!quanto o senhor ganha por hora?
O pai num gesto severo respondeu:
-Escuta aqui meu filho,isto nem sua mãe sabe!não me amole,estou cansado!
Mas o filho insiste:
-Mas pai por favor,quanto o senhor ganha por hora!
A reação do pai foi menos severa e respondeu:
-Três reais por hora,
-Então,papai poderia me emprestar um real?
O pai cheio de ira e tratando o filho com brutalidade,respondeu:
-Então era essa razão de querer saber quanto eu ganho?
Vá dormir e não me amole mais, menino aproveitador!
Já era noite quanto o pai começou a pensar no que havia acontecido e sentiu-se culpado.
Talvez, quem sabe, o filho precisasse comprar algo...
Querendo descarregar sua consciência doida, foi até o quarto do menino, e, em voz baixa, perguntou:
-Filho, está dormindo?
-Não papai: (respondeu sonolento)
-olha. aqui está o dinheiro que me pediu um real.
-muito obrigado, papai(disse o filho, levantando-se e retirando mais dois reais)
de uma caixinha que estava sob a cama)
-Agora já completei papai?
Tenho três reais.Poderia me vender uma hora do seu tempo?
“Qualidades do Lápis ( Autor desc.)
O menino observava seu avô escrevendo em um caderno, e perguntou:
- Vovô, você está escrevendo algo sobre mim?
O avô sorriu, e disse ao netinho:
- Sim, estou escrevendo algo sobre você. Entretanto, mais importante do que as palavras que estou escrevendo, é este lápis que estou usando. Espero que você seja como ele, quando crescer.
O menino olhou para o lápis, e não vendo nada de especial, intrigado, comentou:
- Mas este lápis é igual a todos os que já vi. O que ele tem de tão especial?
- Bem, depende do modo como você olha. Há cinco qualidades nele que, se você conseguir vivê-las, será uma pessoa de bem e em paz com o mundo – respondeu o avô.
- Primeira qualidade: Assim como o lápis, você pode fazer coisas grandiosas, mas nunca se esqueça que existe uma “mão” que guia os seus passos, e que sem ela o lápis não tem qualquer utilidade: a mão de Deus.
- Segunda qualidade: Assim como o lápis, de vez em quando você vai ter que parar o que está escrevendo, e usar um “apontador”. Isso faz com que o lápis sofra um pouco, mas ao final, ele se torna mais afiado. Portanto, saiba suportar as adversidades da vida, porque elas farão de você uma pessoa mais forte e melhor.
- Terceira qualidade: Assim como o lápis, permita que se apague o que está errado. Entenda que corrigir uma coisa que fizemos não é necessariamente algo mau, mas algo importante para nos trazer de volta ao caminho certo.
- Quarta qualidade: Assim como no lápis, o que realmente importa não é a madeira ou sua forma exterior, mas o grafite que está dentro dele. Portanto, sempre cuide daquilo que acontece dentro de você. O seu caráter será sempre mais importante que a sua aparência.
- Finalmente, a quinta qualidade do lápis: Ele sempre deixa uma marca. Da mesma maneira, saiba que tudo que você fizer na vida deixará traços e marcas nas vidas das pessoas, portanto, procure ser consciente de cada ação, deixe um legado, e marque positivamente a vida das pessoas.”
O CORAÇÃO TEM RAZÕES...
Você se lembra daquela tocante história do livro "O Pequeno Príncipe"?
Existe uma história mais tocante ainda que aconteceu de fato com o criador do Pequeno Príncipe, o escritor francês Antoine de St.Exupéry.
Poucas pessoas sabem que ele lutou na Guerra Civil Espanhola, quando foi capturado pelo inimigo e levado ao cárcere para ser executado no dia seguinte. Nervoso, ele procurou em sua bolsa um cigarro, e achou um, mas suas mãos estavam tremendo tanto que ele não podia nem mesmo levá-lo à boca. Procurou fósforos, mas não tinha, porque os soldados haviam tirado todos os fósforos de sua bolsa. Ele olhou então para o carcereiro e disse:
"Por favor, usted tiene fosforo?".
O carcereiro olhou para ele e chegou perto para acender seu cigarro. Naquela fração de segundo, seus olhos se encontraram, e St. Exupéry sorriu.
Depois ele disse que não sabia por que sorriu, mas pode ser que quando se chega perto de outro ser humano seja difícil não sorrir.
Naquele instante, uma chama pulou no espaço entre o coração dos dois homens e gerou um sorriso no rosto do carcereiro também. Ele acendeu o cigarro de St. Exupéry e ficou perto, olhando diretamente em seus olhos, e continuou sorrindo. St. Exupéry também continuou sorrindo para ele, vendo-o agora como pessoa, e não como carcereiro.
Parece que o carcereiro também começou a olhar St. Exupéry como pessoa, porque lhe perguntou:
"Você tem filhos?".
"Sim", St. Exupéry respondeu, e tirou da bolsa fotos de seus filhos. O carcereiro mostrou fotos de seus filhos também, e contou todos os seus planos e esperanças para o futuro deles. Os olhos de St. Exupéry se encheram de lágrimas quando disse que não tinha mais planos, porque ele jamais os veria de novo. Os olhos do carcereiro se encheram de lágrimas também. E de repente, sem nenhuma palavra, ele abriu a cela e guiou St. Exupéry para fora do cárcere, através das sinuosas ruas, para fora da cidade, e o libertou. Sem nenhuma palavra, o carcereiro deu meia-volta e retornou por onde veio.
O que foi aquela "chama" que pulou entre o coração desses dois homens? Isso tem sido tema de intensa pesquisa atualmente, na medida em que os cientistas estão se dando conta de que o coração não é meramente uma bomba mecânica, mas um sofisticado sistema para receber e processar informações.
De fato, o coração envia mais mensagens ao cérebro que o cérebro envia ao coração!
Como disse o filósofo francês Blaise Pascal:
"O coração tem razões que a própria razão desconhece".
Estados emocionais negativos, como raiva ou frustração, geram ondas eletromagnéticas totalmente caóticas do coração, como se estivéssemos pisando no acelerador e no breque simultaneamente. Esse estado de batimentos desordenados é chamado de "incoerência cardíaca" e está ligado a doença cardíaca, envelhecimento precoce, câncer e morte prematura.
Em estados de amor ou gratidão, nosso batimento cardíaco torna-se "coerente". Isso diminui a secreção dos hormônios do estresse, reduz a depressão, hipertensão e insônia, melhora o sistema imune e aumenta a clareza mental. Essa é uma das razões pelas quais tem sido provado que as emoções positivas estão associadas à boa saúde física e mental - e à longevidade.
Essa irradiação coerente do coração - essa "chama" de genuína afeição - pode afetar pessoas a uma distância de até 5 metros!
Logo, na próxima vez em que você estiver numa situação difícil, respire profundamente, lembre-se de St. Exupéry e do Pequeno Príncipe e irradie a energia de seu coração. Como o Pequeno Príncipe nos lembrou, "somente com o coração podemos ver com clareza".
Autor: Susan Andrews
Existem coisas pequenas e grandes,
coisas que levaremos para o resto de nossas vidas.
Talvez sejam poucas, quem sabe sejam muitas,
depende de cada um, depende da vida que cada um de nós levou.
Levaremos lembranças, coisas que sempre serão inesquecíveis para
nós, coisas que nos marcaram, que mexeram com a
nossa existência em algum instante.
Provavelmente iremos pela a vida a fora colecionando essas coisas,
colocando em ordem de grandeza cada detalhe que nos foi importante,
cada momento que interferiu nos nossos dias, que deixou marcas,
cada instante que foi cravado no nosso peito como uma tatuagem.
Marcas, isso... serão marcas, umas mais profundas,
outras superficiais porém com algum significado também.
Serão detalhes que guardaremos dentro de nós e que
se contarmos para terceiros talvez não tenha a menor importância
pois só nós saberemos o quanto foi incrível vivê-los.
Poderá ser uma música, quem sabe um livro, talvez uma poesia,
uma carta, um e-mail, uma viagem, uma frase que alguém tenha
nos dito num momento certo.
Poderá ser um raiar de sol, um buquê de flores que se recebeu,
um cartão de natal,
uma palavra amiga num momento preciso.
Talvez venha a ser um sentimento que foi abandonado,
uma decepção, a perda de alguém querido,
um certo encontro casual, um desencontro proposital.
Quem sabe uma amizade incomparável, um sonho que foi alcançado
após muita luta, um que deixou de existir por puro fracasso.
Pode ser simplesmente um instante, um olhar,
um sorriso, um perfume, um beijo.
Para o resto de nossas vidas levaremos pessoas guardadas dentro de nós.
Umas porque nos dedicaram um carinho enorme,
outras porque foram o objeto do nosso amor,
ainda outras por terem nos magoado profundamente,
quem sabe haverão algumas que deixarão marcas profundas
por terem sido tão rápidas em nossas vidas e terem conseguido
ainda assim plantar dentro de nós tanta coisa boa.
Especialmente naquelas em que habita
algo mais que a humanidade.
Aquelas que, às vezes, a gente confunde
com anjos e outras entidades divinas...
Falo daquelas pessoas que existem
em nossas vidas, e enchem nosso espaço
com pequenas alegrias e grandes atitudes...
Daquelas que te olham nos olhos
quando precisam ser verdadeiras,
que tecem elogios, agradecem
e pedem desculpas
com a mesma simplicidade de uma criança...
Pessoas que não precisam fazer jogos
para conseguir o que buscam,
porque seus desejos são realizados
por suas ações e reações,
não por seus caprichos...
Pessoas que fazem o bem e se protegem do mal,
apenas com um sorriso, uma palavra,
um beijo, um abraço, uma oração...
Pessoas que atravessam as ruas,
sem medo da luz que existe nelas,
caminham firmes e levantam a cabeça
em momentos de puro desespero...
Pessoas que erram mais do que acertam,
aprendem mais do que ensinam
e vivem mais do que sonham...
Pessoas que cuidam do seu corpo,
porque este os acompanhará até o fim.
Não ficam julgando gordos ou magros,
negros ou brancos...
Pessoas, simplesmente pessoas, que nem sempre
têm certeza de tudo, mas acreditam sempre.
Transparentes, amigas, espontâneas,
até mesmo ingênuas...
Prefiro acreditar em relacionamentos baseados
em confiança, serenidade, humildade
e sinceridade...
Prefiro acreditar naqueles encontros,
que nos transmitem paz e um pouco de gratidão...
Prefiro acreditar em homens e mulheres,
que reverenciam a vida com a mesma intensidade
de um grande amor...
Que passam pela Terra e deixam suas marcas,
suas lembranças, que deixam saudades
e não apenas rastros...
Homens e mulheres que habitam o perfeito universo
e a perfeita ordem nele existente...
Homens e mulheres de alma limpa
e puros de coração.
(Breno Angellis)
Coisas que a vida ensina depois dos 40
Amor não se implora, não se pede não se espera...
Amor se vive ou não.
Ciúmes é um sentimento inútil. Não torna ninguém fiel a você.
Animais são anjos disfarçados, mandados à terra por Deus para
mostrar ao homem o que é fidelidade.
Crianças aprendem com aquilo que você faz, não com o que você diz.
As pessoas que falam dos outros pra você, vão falar de você para os outros.
Perdoar e esquecer nos torna mais jovens.
Água é um santo remédio.
Deus inventou o choro para o homem não explodir.
Ausência de regras é uma regra que depende do bom senso.
Não existe comida ruim, existe comida mal temperada.
A criatividade caminha junto com a falta de grana.
Ser autêntico é a melhor e única forma de agradar.
Amigos de verdade nunca te abandonam.
O carinho é a melhor arma contra o ódio.
As diferenças tornam a vida mais bonita e colorida.
Há poesia em toda a criação divina.
Deus é o maior poeta de todos os tempos.
A música é a sobremesa da vida.
Acreditar, não faz de ninguém um tolo. Tolo é quem mente.
Filhos são presentes raros.
De tudo, o que fica é o seu nome e as lembranças a cerca de suas ações.
Obrigada, desculpa, por favor, são palavras mágicas, chaves que
abrem portas para uma vida melhor
O amor... Ah, o amor...
O amor quebra barreiras, une facções,
destrói preconceitos,
cura doenças...
Não há vida decente sem amor!
E é certo, quem ama, é muito amado.
E vive a vida mais alegremente...
Artur da Távola
Fico pensando assim, que às vezes na vida o ensinamento mais doído seja esse, quando na vida nos já não temos mais a oportunidade de fazer alguma coisa, e o inferno talvez seja isso, a impossibilidade de mudar alguma situação.
E quando as pessoas morrem já não á mais o que dizer, porque mortos não podem perdoar, mortos não podem sorrir, mortos não podem amar, nem tão pouco ouvir de nos que nos os amamos.
Eu me lembro que uma semana antes de minha irmã morrer, ela havia me ligado, foi à última vez que eu falei com ela e eu me recordo que naquele dia, eu estava apressado muita coisa pra fazer, e fiz questão de desligar o telefone rápido, sabe quando você fala, mas fala na correria porque você tem muita coisa pra fazer? E foi assim, se eu soubesse que aquela era a última oportunidade de ver minha irmã, de olhar nos olhos dela, de falar com ela, eu certamente teria esquecido toda a pressa, porque quando a vida é assim, e você sabe que é a ultima oportunidade, você não tem pressa pra mais nada, já não há mais o que eu fazer, e essa é a beleza da última ceia de Jesus.
Não há pressa, o momento é feito para celebrar, a mística da última ceia está ali, Jesus reúne aqueles que pra ele tinha um valor especial, inclusive o traidor estava lá.
E eu descobrir com isso, com a morte da minha irmã, q eu não tenho o direito de esperar amanhã pra dizer que amo, pra perdoar, para abraçar, dizer que é importante que é especial.
Não espere as pessoas morrerem, irem embora, não espere o definitivo bater na sua porta, nos não conhecemos a vida e não sabemos o que virá amanhã, viva como se fosse o último dia da sua história, se hoje você tivesse que realizar a sua última ceia, porque é conhecedor que hoje é o último de sua vida, certamente você não teria tempo pra pressa. Você celebraria até o fim e gostaria de ficar no lado de quem você ama. Viver o cristianismo, é fazer a dinâmica da última ceia todos os dias, viva como se fosse o ultimo dia da sua vida, viva como se fosse a ultima oportunidade de amar quem você ama, de olhar nos olhos de quem pra você é especial.
E depois que minha irmã morreu um tempo bem passado, eu descobrir porque eu gostava tanto dessa musica que vou cantar agora, ela não fala de um amor que foi embora, o compositor fez para a filha que morreu em um acidente, então, fica muito mais especial canta-la e descobrir o cristianismo que está no meio das palavras, por que é assim, quando o outro vai embora é que a gente descobre o tamanho do espaço que ele ocupava.
(Pe.Fábio de Melo)
com os nossos "talvez"...
"Talvez eu venha a envelhecer rápido demais.
Mas lutarei para que cada dia tenha valido a pena.
Talvez eu sofra inúmeras desilusões
no decorrer de minha vida.
Mas farei que elas percam a importância
diante dos gestos de amor que encontrei.
Talvez eu não tenha forças
para realizar todos os meus ideais.
Mas jamais irei me considerar um derrotado.
Talvez em algum instante
eu sofra uma terrível queda.
Mas não ficarei por muito tempo
olhando para o chão.
Talvez um dia o sol deixe de brilhar.
Mas então irei me banhar na chuva.
Talvez um dia eu sofra alguma injustiça.
Mas jamais irei assumir o papel de vítima.
Talvez eu tenha que enfrentar alguns inimigos.
Mas terei humildade para aceitar as mãos
que se estenderão em minha direção.
Talvez numa dessas noites frias,
eu derrame muitas lágrimas.
Mas não terei vergonha por esse gesto.
Talvez eu seja enganado inúmeras vezes.
Mas não deixarei de acreditar que em algum lugar
alguém merece a minha confiança.
Talvez com o tempo eu perceba
que cometi grandes erros.
Mas não desistirei de continuar
trilhando meu caminho.
Talvez com o decorrer dos anos
eu perca grandes amizades.
Mas irei aprender que aqueles que realmente são
meus verdadeiros amigos nunca estarão perdidos.
Talvez algumas pessoas queiram o meu mal.
Mas irei continuar plantando a semente da
fraternidade por onde passar.
Talvez eu fique triste ao concluir
que não consigo seguir o ritmo da música.
Mas então, farei que a música
siga o compasso dos meus passos.
Mas aprenderei a desenhar um,
nem que seja dentro do meu coração.
Talvez hoje eu me sinta fraco.
Mas amanhã irei recomeçar,
nem que seja de uma maneira diferente.
Talvez eu não aprenda todas as lições necessárias.
Mas terei a consciência que os verdadeiros
ensinamentos já estão gravados em minha alma.
Talvez eu me deprima por não ser capaz
de saber a letra daquela música.
Mas ficarei feliz com as outras
capacidades que possuo.
Talvez eu não tenha motivos
para grandes comemorações.
Mas não deixarei de me alegrar
com as pequenas conquistas.
Talvez a vontade de abandonar tudo
torne-se a minha companheira.
Mas ao invés de fugir,
irei correr atrás do que almejo.
Talvez eu não seja exatamente
quem gostaria de ser.
Mas passarei a admirar quem sou.
Porque no final saberei que,
mesmo com incontáveis dúvidas,
eu sou capaz de construir uma vida melhor.
E se ainda não me convenci disso,
é porque como diz aquele ditado:
“ainda não chegou o fim”
Porque no final não haverá nenhum “talvez”
e sim a certeza de que a minha vida valeu a pena
e eu fiz o melhor que podia."
( Aristóteles Onassis)
Conta uma velha lenda que, Touro Bravo,um jovem guerreiros, e Nuvem Azul,uma linda índia, chegaram de mãos dadas até a tenda do velho feiticeiro da tribo...
E o velho, ao vê-los tão apaixonados e tão ansiosos por uma palavra, disse:
- Tem uma coisa a ser feita, mas é uma tarefa muito difícil e sacrificada... tu, Nuvem Azul, deves escalar o monte ao norte dessa aldeia e apenas com uma rede e tuas mãos, deves caçar o falcão mais vigoroso e trazê-lo aqui com vida, até o terceiro dia depois da lua cheia.
- E tu, Touro Bravo, deves escalar a montanha do trono e, lá em cima, encontrarás a mais brava de todas as águias e, somente com as tuas mãos e uma rede, deverás apanhá-la trazendo-a para mim.
No dia estabelecido, à frente da tenda do feiticeiro, os dois esperavam com as aves dentro de um saco.
- E agora, o que faremos? - perguntou o jovem. As matamos e depois bebemos a honra de seu sangue? Ou cozinhamos e depois comemos o valor da sua carne? - propôs a jovem.
- Não! - disse o feiticeiro. Apanhem as aves e as amarrem entre si pelas patas com essas fitas de couro... depois soltem-nas, para que voem livres...
Assim os jovens fizeram.
A águia e o falcão tentaram voar, mas apenas conseguiram saltar pelo terreno.
Minutos depois, irritadas pela incapacidade do voo, as aves arremessavam-se entre si, bicando-se até se machucar.
E o sábio disse:
- Jamais esqueçam o que estão vendo... este é o meu conselho. Vocês são como a águia e o falcão... se estiverem amarrados um ao outro, ainda que por amor, só sobreviverão arrastando-se, como também, cedo ou tarde, começarão a machucar-se um ao outro... se quiserem que o amor entre vocês perdure...Voem juntos, mas jamais amarrados.
Era uma vez um anjinho muito distraído chamado AMOREL, que recebeu uma incumbência de Deus:
- AMOREL, acabo de inventar os humanos. Eles estão classificados como homem e mulher, cada um tem seu par e já estão todos alinhados de par em par. Pegue esta bandeja de humanos e leve para que eles habitem a Terra.
AMOREL ficou contente pois, há muito tempo, o Senhor não o chamava para tão nobre trabalho. O anjinho pegou a bandeja e ao virar uma esquina lá no céu, trombou com uma anjinha chamada AMANDA.
A bandeja voou longe, e todos os casais de humanos se misturaram.
AMOREL e AMANDA ficaram desesperados e foram contar para Deus o ocorrido e o Senhor falou:
- Vocês derrubaram, vocês juntarão! Porém, parece que Deus se esqueceu que os anjinhos eram distraídos. E é por isso que a cada dia os casais se juntam e se separam. Os dois anjinhos, trabalham incessantemente para que os casais originais se encontrem.
O trabalho é muito difícil, tanto é, que por muitas vezes eles juntam casais errados, pois os humanos espalhados ficam inquietos e cobram o serviço dos anjinhos, o tempo todo. Quando os humanos se mostram muito desesperados, os anjinhos unem dois desesperados, mas logo depois percebem o engano e os separaram, e por muitas vezes, esta separação é brusca, pois não se tem tempo a perder.
Recebi um bilhete dos dois anjinhos e vou mandar pra você agora.
"Se você é um humano, queremos pedir desculpas pela nossa distração, pois errar não é só humano! Estamos trabalhando com empenho, porém, sempre contando com a ajuda de vocês. Não se desesperem mas também, não se isolem.
Tentem se mostrar realmente, quem é cada um de vocês, pois a medida que cada um mostrar o que é de verdade, vai tornar o nosso trabalho mais fácil. Aproveitamos a oportunidade, para nos desculpar pelas separações abruptas, sabemos que elas geram muito transtorno, mas se nós o separamos de alguém, é por que em algum canto vimos alguém bem mais parecido e por isso precisamos isolá-los para facilitar o encontro."
QUANDO ACREDITAMOS VENCEMOS( Autor desc)
Existe um tempo em nossa vida em que tudo nos parece mais difícil,
nos sentimos totalmente perdidos e sem um rumo certo a seguir.
Esta incerteza de seguir é porque não acreditamos em nós
e em nossa capacidade de seguir firmes diante dos atropelos da vida.
Quando acreditamos em nós e em nossa capacidade, temos muito mais
coragem e força para superar todas as dificuldades.
Não devemos esmorecer diante de nossa própria existência,
porque assim deixamos de lutar e as nossas lutas nada mais são do
que a nossa evolução e o nosso aprimoramento.
Quando acreditamos que podemos vencer, vencemos e é com este
pensamento que devemos encarar todos os obstáculos que a vida nos oferece,
porque somente desta forma, chegaremos vencedores
ao final desta trajetória terrena.
Acredite sempre, nunca coloque em dúvida o potencial Divino
que cada um de nós possuímos
e é este potencial que nos fará vencedores.
(Gotas de Paz)
Eis que tudo se renova. Nós também precisamos disso. Há momentos em nossa vida, que precisamos fazer um check-up interior, viajar para dentro de nós e ver-nos como realmente somos.
Buscar respostas para perguntas que ainda insistem em estar presente, trazer conceitos que há muito esquecemos, e fazer valer a nossa essência, o nosso ser. Viver é escrever a própria história, é dar asas aos sonhos e realizar o que nos for possível. Não podemos deixar o tempo passar e assistirmos nossa vida pela tela da mente, apenas imaginando como teria sido como seria como será…
O hoje é agora. O presente é o hoje, e a vida passa naturalmente como ou sem nossa permissão. Por isso, importante é, estarmos de bem conosco, de bem com a vida, de bem com o próximo. Estamos a pouco de mais um Natal. E queremos que ele seja diferente do natal passado… Mas, nós fazemos a diferença. Nós fazemos acontecer. A vida nada nos dá. Tudo está em nós. Não busquemos fora o que está dentro de nós. Não vamos buscar alguém para fazer-nos felizes, e sim, para completar nossa felicidade. Bastemo-nos…
Precisemos de nós mesmos. Deus nos fez perfeitos e capazes. Quando falo perfeitos, falo de uma forma que abrange a inteligência, o discernimento, a sabedoria, o direito de ir e vir, a certeza de que somos nós que escrevemos a nossa vida. Ele direciona, mais, escolhemos o que seguir fazer, ter e ser.
Por isso, o livre arbítrio. Optemos por sermos e estarmos felizes. Façamos ao próximo àquilo que queremos para nós.
Assim, viveremos mais, e bem melhor.
PENSE NISSO!
Mah Ramos
Site: www.cesarlustosa.com
(autoria desconhecida)
Alguém, muito desanimado, entrou numa igreja e em determinado momento disse para Deus:
- "Senhor, aqui estou porque em igrejas não há espelhos, pois nunca me senti satisfeito com minha aparência." Subitamente uma folha de papel caiu aos seus pés, vinda do alto do templo.
Atônito, ele a apanhou e nela viu a seguinte mensagem:
Minha criatura, nenhuma das minhas obras veio ou ficou sem beleza, pois a feiúra é invenção dos homens e não minha.
Não importa se um corpo é gordo ou magro: Ele é o templo do espírito e este é eterno.
Não importa se braços são longos ou curtos: sua função é o desempenho do trabalho honesto.
Não importa se as mãos são delicadas ou grosseiras: sua função é dar e receber o Bem.
Não importa a aparência dos pés: sua função é tomar o rumo do Amor e da Humildade.
Não importa o tipo de cabelo, e se ele existe ou não numa cabeça: o que importa são os pensamentos que por ela passam.
Não importa a forma ou a cor dos olhos: o que importa é que eles vejam o valor da Vida.
Não importa um formato de nariz: o que importa é inspirar e expirar a Fé.
Não importa se a boca é graciosa ou sem atrativos: o que importa são as palavras que saem dela.
Ainda atônito, esse alguém dirigiu-se para a porta de saída, que tinha algumas partes de vidro. Nesse exato momento sentiu que toda sua vida se modificaria. Havia esse lembrete na porta aderido:
"Veja com bons olhos seu reflexo neste vidro e lembre-se de tudo que deixei escrito. Observe que não há uma única linha sobre Mim que afirme que sou bonito."
Um mestre oriental viu que um escorpião estava se afogando e decidiu tirá-lo da água, mas quando o fez o escorpião o picou.
Pela reação de dor, o mestre o soltou e o animal caiu de novo na água e estava se afogando.
O mestre tentou tirá-lo e, novamente o animal o picou.
Alguém que estava observando aproximou-se do mestre e disse:
"- Desculpe-me, mas você é teimoso! Não entende que todas as vezes que tentar tirá-lo da água ele irá picá-lo?"
O mestre respondeu:
"- Ele age de acordo com a sua natureza, a natureza do escorpião é picar, e isto não vai mudar a minha natureza que é ajudar."
Então, com a ajuda de uma folha o mestre tirou o escorpião da água e salvou sua vida.
Não mude sua natureza se alguém lhe fez mal, apenas tome precauções.
Alguns perseguem a felicidade, outros a criam...
Quando a vida lhe apresentar mil razões para chorar, mostre-lhe que tem mil e uma razões para sorrir.
Pense nisso:
Você não pode mudar a natureza de ninguém
E nada pode mudar a sua natureza.
QUE TIPO DE PESSOAS VIVEM NESTE LUGAR
( autor desc.)
Conta uma popular lenda do Oriente que um jovem chegou à beira de um oásis, próximo a um povoado, e, aproximando-se de um velho, perguntou-lhe:
- Que tipo de pessoa vive neste lugar?
- Que tipo de pessoa vive no lugar de onde você vem?
- Oh! Um grupo de egoístas e malvados – replicou-lhe o rapaz. – Estou satisfeito de haver saído de lá.
A isso o velho retrucou: - A mesma coisa você haverá de encontrar aqui.
No mesmo dia, outro jovem se acercou do oásis para beber água e, perguntou-lhe:
- Que tipo de pessoa vive aqui?
- O velho respondeu com a mesma pergunta:
- Que tipo de pessoa vive no lugar de onde você vem?
O rapaz respondeu:
- Um magnífico grupo de pessoas amigas, honestas, hospitaleiras. Fiquei muito triste por ter que deixá-las.
- O mesmo encontrará aqui – respondeu o ancião.
Um homem que havia escutado as duas conversas perguntou ao velho:
- Como é possível dar respostas tão diferentes para a mesma pergunta?
O velho respondeu:
- Cada um carrega no seu coração o meio em que vive.
Aquele que nada encontrou de bom nos lugares por onde passou não poderá encontrar outra coisa por aqui. Aquele que encontrou amigos ali, também os encontrará aqui. Somos todos viajantes no tempo, e o futuro de cada um de nós está escrito no passado: ou seja, cada um encontra na vida exatamente aquilo que traz dentro de si mesmo. O ambiente, o presente e o futuro somos nós que criamos, e isso só depende de nós mesmos.
UM LEÃO ENCONTROU UM GRUPO DE GATOS CONVERSANDO... VOU DEVORÁ-LOS, PENSOU O LEÃO... MAS COMEÇOU A SENTIR-SE ESTRANHAMENTE CALMO, E RESOLVEU SENTAR-SE COM OS GATOS PRA CONVERSAR... MEU BOM DEUS, DISSE UM DOS GATOS SEM NOTAR A PRESENÇA DO LEÃO, ORAMOS A TARDE INTEIRA PEDINDO QUE CHOVESSE RATOS DO CÉU, E ATÉ AGORA NADA ACONTECEU... OUTRO GATO OLHANDO PRO CÉU PERGUNTOU, SERÁ QUE O SENHOR NÃO EXISTE? E O CÉU PERMANECEU MUDO... ATÉ QUE OS GATOS PERDERAM A FÉ... O LEÃO LEVANTOU-SE E SEGUIU SEU CAMINHO PENSANDO... VEJA COMO SÃO AS COISAS, EU IA MATAR ESTES ANIMAIS MAS DEUS ME IMPEDIU, E MESMO ASSIM ELES PARARAM DE ACREDITAR NAS GRAÇAS DIVINAS, ESTAVAM TÃO PREOCUPADOS COM O QUE ESTAVA FALTANDO QUE NEM REPARARAM NA PROTEÇÃO QUE RECEBERAM.
Numa conferência, um consultor especialista em gestão do tempo tirou de baixo da mesa um frasco grande de boca larga. Colocou-o em cima da mesa,junto a uma bandeja com pedras do tamanho do punho, e perguntou:
· "Quantas pedras vocês acham que cabem neste frasco?"
Depois dos presentes fazerem suas conjecturas, começou a colocar as pedras até que encheu o frasco. Depois perguntou:
· "Está cheio?"
Todos olharam para o frasco e assentiram que sim.
Então, o consultor tirou debaixo da mesa um saco com gravilhão (pedrinhas pequenas, menores que a brita). Colocou parte do gravilhão dentro do frasco e o agitou. As pedrinhas penetraram pelos espaços que deixavam as pedras grandes. O consultor sorriu e repetiu:
A maioria falou que sim. Então, pousou na mesa um saco com areia e começou a despejar no frasco. A areia infiltrava-se nos pequenos buracos deixados pelas pedras e pela gravilha.
· "Está cheio?" perguntou de novo. Algumas pessoas exclamaram: "agora está!"
Então, o consultor pegou uma jarra de água e começou a derramar para dentro do frasco. O frasco absorvia a água sem transbordar.
· "Bom, o que acabamos de demonstrar?", indagou o consultor. Um ouvinte respondeu:
· "Que não importa o quão cheia esta a nossa agenda, se quisermos, sempre conseguimos fazer com que caibam mais coisas".
· "Não", concluiu o especialista. "o que esta lição nos ensina é que se não colocarmos as pedras grandes primeiro, nunca poderemos coloca-las depois... E quais são as grandes pedras da vida?
A pessoa amada, os nossos filhos, os amigos, os nossos sonhos e desejos, a nossa saúde. AMIGOS, Se as grandes pedras da vida são estas, então, lembrem-se: ponham-nas sempre em primeiro plano, o resto, encontrará o seu lugar.
(Autor desconhecido
Era uma vez um velho homem que vendia balões numa quermesse.Evidentemente, o homem era um bom vendedor, pois deixou um balão vermelho soltar-se nos ares, atraindo desse modo, uma multidão de jovens compradores de balões. Havia ali perto um menino negro que estava observando o vendedor e, claro, apreciando os balões. Depois de ter soltado o balão vermelho, o homem soltou um azul, depois um ama role e finalmente um branco. Todos foram subindo até sumirem de vista. O menino, de olhar atento, seguia a cada um. Ficava imaginando mil coisas... Uma coisa aborrecia: o homem não soltava o balão preto. Então aproximou-se do vendedor e perguntou-lhe:
- Moço, se o senhor soltasse o balão preto ele subiria tanto quanto os outros?
O vendedor de balões sorriu compreensivelmente para mo menino, arrebentou a linha que prendia o balão preto e enquanto ele se elevava nos ares, disse-lhe:
Não, é a cor filho, é o que está dentro dele que o faz subir.
( do livro As mais belas parábolas de todos os tempos organizado pr Alexandre Rangel - Editora Leitura)
(O sabor da sorte)
“Conta a história que um rei mandou fazer um anel com uma pedra preciosa. Depois ordenou aos soldados que colocassem o anel no alto de um enorme poste de madeira e convocou a população:
- Quem conseguir atirar a flecha que passe pelo centro do anel o receberá de presente, com mais cem moedas de ouro.
Quatrocentas pessoas ofereceram-se para atirar suas flechas. Todas erraram.
Perto dali, um jovem brincando com seu arco, quando uma das flechas que atirou foi desviada pelo vento , aproximou-se do poste e atravessou o centro do anel. O rei premiou o rapaz com a jóia e as moedas de puro. Assim que saiu do palácio, a primeira coisa que o jovem fez foi queimar seu arco e suas flechas.
- Por que estás fazendo isso? – perguntou um passante.
- Um homem deve entender que, as vezes, a sorte lhe bate à porta, mas jamais deixar que ela o engane e termine convencendo-o de que ele tem talento.”
(Do livro “As mais belas parábolas de todos os tempos” – organização de Alexandre Rangel – Editora Leitura)
Nesse momento uma mão pousou-lhe no ombro e ele ouviu uma voz dizendo:
-Vamos, rapaz?
Ele virou para ver quem estava falando com ele, e qual não foi a sua surpresa quando viu à sua frente um marinheiro todo fardado, dizendo-lhe:
-Vamos, rapaz, nós viemos busca-lo.
-mas como é possível? Como vocês souberam que eu estava aqui?
- Ora, amigo, vimos os seus sinais de fumaça pedindo socorro. O capitão ordenou que o navio parasse e me mandou vir busca-lo naquele barco ali adiante.
Os dois entraram no barco e, assim, o homem foi para o navio que o levaria em segurança de volta para os seus entes queridos.
quando vem lá de dentro. Por isso, valorize sua família e as pessoas que estão ao seu lado, Sempre.”
“Um dia, um pensador indiano fez a seguinte pergunta a seus discípulos:
Por que as pessoas gritam quando estão aborrecidas?
Gritamos porque perdemos a calma, disse um deles.
Mas, por que gritar quando a outra pessoa está ao seu lado? , questionou
novamente o pensador.
Bem, gritamos porque desejamos que a outra pessoa nos ouvisse, retrucou outro discípulo.
E o mestre volta a perguntar:
Então não é possível falar-lhe em voz baixa?
Várias outras respostas surgiram, mas nenhuma convenceu o pensador.
Então ele esclareceu:
Vocês sabem por que se grita com uma pessoa quando se está aborrecido?
O fato é que, quando duas pessoas estão aborrecidas, seus corações se afastam muito.
Para cobrir esta distância precisam gritar para poderem escutar-se mutuamente.
Quanto mais aborrecidas estiverem, mais forte terão que gritar para ouvir
um ao outro, através da grande distância.
Por outro lado, o que sucede quando duas pessoas estão enamoradas?
Elas não gritam. Falam suavemente. E por quê?
Porque seus corações estão muito perto. A distância entre elas é pequena.
Às vezes estão tão próximos seus corações, que nem falam, somente sussurram.
E quando o amor é mais intenso, não necessitam sequer sussurrar, apenas se olham, e basta.,
Seus corações se entendem.
É isso que acontece quando duas pessoas que se amam estão próximas.
Por fim, o pensador conclui, dizendo:
Quando vocês discutirem, não deixem que seus corações se afastem, não digam palavras que os distanciem mais, pois chegará um dia em que a distância será tanta que não mais encontrarão o caminho de volta." (Mahatma Gandhi)
adorei a história é uma linda forma de refletirmos
ResponderExcluiro blog esta de Parabéns!
Samara
são muito lindas as histórias e chamam muita a atenção de quem as lêr,
ResponderExcluirParabéns professora por seu belissimo blog e por nos transmitir essas belas mensagens.
Jaylane