Pesquisando sobre a prática do BULLYING na escola, este texto me chamou atenção. Sabemos que o bullying é uma prática antiga e que não acontece só na escola.
O texto não é da minha autoria, citarei a fonte de pesquisa.
Cyberbullying: inferno na internet
A prática do cyberbullying, ou intimidação virtual, representa um dos maiores riscos da internet para 16% dos jovens brasileiros conectados à rede, segundo pesquisa realizada em fevereiro pela Safernet, ONG de defesa dos direitos humanos na internet. As consequências dos ataques são tão graves quanto o bullying. "Acho que é até pior porque não dá para saber quem é o agressor, e a fofoca se espalha muito mais rápido", diz Giuliana Frugis, 13.
A humilhação virtual acontece de várias maneiras - com xingamentos e invasões nas páginas pessoais, montagem de fotos e vídeos e até mensagens. A internet também pode ser usada para troca de ofensas e para marcar brigas. A mais nova mania virtual, o www.formspring.me, é um prato cheio para o bullying. No site é possível fazer todo tipo de pergunta para o internauta, sem ter de se identificar. "Espalharam boatos meus na escola. Não sabia o que fazer, como agir", conta Caroline Figueiredo, 14.
Quem for vítima de cyberbullying deve reunir provas (como cópias de e-mails e mensagens) e levá-las a uma Delegacia de Crimes Eletrônicos (o telefone da de São Paulo é 2271-7030) ou a comum. Se for comprovado, o acusado (mesmo que tenha menos de 18 anos) é punido pelo que fez.
Por que acontece tanto?
"Quem faz isso é inseguro e quer se mostrar. O problema é que tem plateia, por isso, não para", afirma Guilherme Malavaze, 16. De acordo com especialistas, os agressores apresentam insegurança, impulsividade, irritabilidade, intolerância, insensibilidade, necessidade de chamar a atenção e ser popular, dificuldade de adaptação e de cumprir regras. "Isso pode ocorrer por vários motivos, como sofrer ou presenciar violência doméstica", explica a psicóloga Leila Tardivo.
Já a vítima, em geral, apresenta timidez, passividade, dificuldade de se impor ou se defender, insegurança, sensibilidade, característica que a diferencia dos demais, baixa autoestima e ansiedade. Professores também sofrem ou praticam o bulliyng. Agressor ou vítima, não importa, os dois precisam de ajuda. "Se a pessoa não contar o que está acontecendo, não vai acabar. Precisa ter coragem e denunciar", fala Rebeca Fazzani, 15.
Se nada for feito até a adolescência, as agressões podem provocar um trauma para a vida toda. "Os dois crescem adultos complicados. Quem sofreu bul- lying, inclusive, pode se tornar um agressor em potencial." O número de telefone 100 é serviço de denúncia nacional, anônima e gratuita.
LEI E PREVENÇÃO - "Conversar sobre o assunto é um bom passo. A pessoa não pode sofrer sozinha", afirma Asaph Bispo, 17. De acordo com a psicóloga Cleo Fante, no Brasil ainda não há leis específicas contra o bullying, como ocorre na Noruega, Coréia, Sri Lanka, Finlândia e Estados Unidos. No Reino Unido, por exemplo, crianças podem ser responsabilizadas criminalmente a partir de 10 anos. As escolas são obrigadas a ter um plano contra isso, com normas claras.
No Brasil, o bullying é considerado infração pelo Estatuto da Criança e do Adolescente. No entanto, os pais dos agressores com menos de 18 anos é que são responsabilizados criminalmente. Os filhos são punidos com medidas socioeducativas, como advertência e prestação de serviços à comunidade.
A escola também pode responder pelo crime se ficar provado que não tomou providências. No Distrito Federal, um colégio teve de pagar indenização à família que o acusou de não fazer nada para impedir o assédio contra o filho.
Fonte: Diário Online
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Keywords: Violência, escolas, educação, bullying
http://www.vooz.com.br/noticias/como-acabar-com-o-bullying-nas-escolas-33168.html
fotos: Cópias da internet.
Cyberbullying é tão ruim quanto bullying. E se você parar pra pensar, o cyberbullying acontece muito mais que o bullying, pois na internet as pessoas ofendem e pensam que estão "escondidas". Elas não sabem que existem muitas maneiras de descobrir quem é o agressor por trás do monitor...
ResponderExcluirAdorei o texto! Acho tudo isso uma bobeira! O mundo devia aprender a respeitar em vez de julgar sem conhecer...
Beijinhos!
Oi Amanda! obrigada pela visita e por deixar aqui seu comentário que por sinal muito bom. Concordo com você minha linda, as pessoas deveriam amar mais e respeitar mais o outro. Cada um tem direito de ser o que quer e como quer. O importante e ser feliz. Volte sempre, bjuss
ExcluirLourdes, passei para deixar um abraço, muito boa sua postagem! Respeito é bom, acima de tudo. Um abraço!
ExcluirAs pessoas deveriam usar mais a palavra empatia,se colocar no lugar do outro,só assim quem sabe as pessoas teriam mais respeito pelo outro bjs Rosinha
ResponderExcluirOI Profª Lourdes,boa noite!Gostei muito da matéria,bem atual e bastante esclarecedora!Abraço!
ResponderExcluirOlá, gostei da sua postagem!
ResponderExcluirPode postar qualquer poesia ou texto do meu blog na sua página, é uma honra, fico lisonjeado que você tenha gostado, tem postagem nova lá no blog, espero sua visita por lá, abraço até +
Post e assunto que precisa ser divulgado e explorado.
ResponderExcluirFaçamos nossa parte e chamemos atenção, combatamos essa lamentável, repugnante e desumana prática.
Os bons são maioria e unidos podem mudar o mundo.
Excelente ideia, escrever sobre o cyber bullying. Acho que para qualquer tipo de bullying, a melhor saída é sempre revelar o que está acontecendo, de preferência, expondo o bully e o que está acontecendo. Por experiência própria, descobri que eles se acovardam quando expostos.
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