Atividades lúdicas como instrumento facilitador no processo de
ensino e aprendizagem
As atividades lúdicas são a essência da infância. Por isso, ao abordar este
tema, não podemos deixar de nos referir às crianças do Ensino Fundamental.
Ao retornar a historia e a evolução do homem na sociedade, vamos perceber que a criança nem sempre foi considerada como é hoje. Antigamente, ela não tinha existência social era considerada miniatura do adulto, ou quase adulto, ou o adulto em miniatura. Seu valor era relativo, nas classes baixas, o valor iniciava quando ela podia ser útil ao trabalho, colaborando na geração da renda familiar.
Os jogos e brinquedos, embora sendo um elemento sempre presente na humanidade desde seu inicio, também não tinham a conotação que tem hoje, eram vistos como fúteis e tinham como objetivo a distração e o recreio.
Cada época e cada cultura tem uma visão diferente de infância, mas a que mais predominou foi a criança como ser inocente, inacabado, incompleto, um ser em miniatura, dando à criança uma visão negativa. Entretanto, já no século XVIII, Rosseau se preocupava em dar uma conotação diferente para a infância, mas suas idéias vieram a se firmar no inicio do século XX, quando psicólogos e pedagogos começaram a considerar a criança como uma criatura especial com especificidades, características e necessidades próprias.
Foi preciso que houvesse uma profunda mudança da imagem da criança na sociedade para que se pudesse associar uma visão positiva a suas atividades espontâneas, surgindo como decorrência à valorização dos jogos e brinquedos.
O aparecimento do jogo e do brinquedo como fator do desenvolvimento infantil proporcionou um campo amplo de estudos e pesquisas e hoje é consenso a importância do lúdico.
Dentre as contribuições mais importantes podemos destacar:
As atividades lúdicas possibilitam fomentar a "resiliência", pois permitem a formação do autoconceito positivo;
As atividades lúdicas possibilitam o desenvolvimento integral da criança, já que através destas atividades a criança se desenvolve afetivamente, convive socialmente e opera mentalmente;
O brinquedo e o jogo são produtos de cultura e seus usos permitem a inserção da criança na sociedade.
Brincar é uma necessidade básica assim como é a nutrição, a saúde, a habitação e a educação.
O jogo é essencial para a saúde física e mental.
O jogo simbólico permite a criança vivências do mundo adulto e isto possibilita a mediação entre o real e o imaginário.
Portanto, ao valorizar as atividades lúdicas, ainda a percebemos como uma atividade natural, espontânea e necessária a todas as crianças, tanto que o BRINCAR é um direito da criança reconhecido em declarações, convenções e leis a nível mundial.
Por estas razões é que acreditamos que, no contexto da formação dos profissionais da educação infantil, deveriam estar presentes disciplinas de caráter lúdico, pois a pratica docente é reflexo da formação do individuo. Por isso quanto mais vivencias lúdicas forem proporcionadas nos currículos acadêmicos, mais preparado o educador estará para trabalhar com a criança.
Ao retornar a historia e a evolução do homem na sociedade, vamos perceber que a criança nem sempre foi considerada como é hoje. Antigamente, ela não tinha existência social era considerada miniatura do adulto, ou quase adulto, ou o adulto em miniatura. Seu valor era relativo, nas classes baixas, o valor iniciava quando ela podia ser útil ao trabalho, colaborando na geração da renda familiar.
Os jogos e brinquedos, embora sendo um elemento sempre presente na humanidade desde seu inicio, também não tinham a conotação que tem hoje, eram vistos como fúteis e tinham como objetivo a distração e o recreio.
Cada época e cada cultura tem uma visão diferente de infância, mas a que mais predominou foi a criança como ser inocente, inacabado, incompleto, um ser em miniatura, dando à criança uma visão negativa. Entretanto, já no século XVIII, Rosseau se preocupava em dar uma conotação diferente para a infância, mas suas idéias vieram a se firmar no inicio do século XX, quando psicólogos e pedagogos começaram a considerar a criança como uma criatura especial com especificidades, características e necessidades próprias.
Foi preciso que houvesse uma profunda mudança da imagem da criança na sociedade para que se pudesse associar uma visão positiva a suas atividades espontâneas, surgindo como decorrência à valorização dos jogos e brinquedos.
O aparecimento do jogo e do brinquedo como fator do desenvolvimento infantil proporcionou um campo amplo de estudos e pesquisas e hoje é consenso a importância do lúdico.
Dentre as contribuições mais importantes podemos destacar:
As atividades lúdicas possibilitam fomentar a "resiliência", pois permitem a formação do autoconceito positivo;
As atividades lúdicas possibilitam o desenvolvimento integral da criança, já que através destas atividades a criança se desenvolve afetivamente, convive socialmente e opera mentalmente;
O brinquedo e o jogo são produtos de cultura e seus usos permitem a inserção da criança na sociedade.
Brincar é uma necessidade básica assim como é a nutrição, a saúde, a habitação e a educação.
O jogo é essencial para a saúde física e mental.
O jogo simbólico permite a criança vivências do mundo adulto e isto possibilita a mediação entre o real e o imaginário.
Portanto, ao valorizar as atividades lúdicas, ainda a percebemos como uma atividade natural, espontânea e necessária a todas as crianças, tanto que o BRINCAR é um direito da criança reconhecido em declarações, convenções e leis a nível mundial.
Por estas razões é que acreditamos que, no contexto da formação dos profissionais da educação infantil, deveriam estar presentes disciplinas de caráter lúdico, pois a pratica docente é reflexo da formação do individuo. Por isso quanto mais vivencias lúdicas forem proporcionadas nos currículos acadêmicos, mais preparado o educador estará para trabalhar com a criança.
A eficácia da ludicidade na aprendizagem
O educador encontra-se em permanente processo de desafio e confronto com
seus próprios limites diante de uma formação que o permita lidar de maneira
mais eficaz com as diversas dificuldades que surgem em seu cotidiano de
aprendizagem.
Assim, uma das funções do educador, hoje, é cuidar para que a aprendizagem seja uma conquista, nem sempre fácil, mais que pode ser prazerosa. E, como instrumento indispensável, pode utilizar o lúdico nas mais diferentes situações no contexto de sala de aula.
Porém pode- se observar que nem sempre encontraremos professores que estejam dispostos a se desvincular do tradicionalismo para adotar uma postura lúdica.
O lúdico enquanto recurso pedagógico na aprendizagem deve ser encarado de forma séria, competente e responsável.
Usado de maneira correta, poderá oportunizar ao educador e ao educando, importantes momentos de aprendizagens em múltiplos aspectos.
Considerando-se sua importância na aprendizagem, o lúdico favorecerá de forma eficaz o pleno desenvolvimento das potencialidades criativas das crianças, cabendo ao educador, intervir de forma adequada, sem intervir na criatividade da criança. Respeitando o desenvolvimento do processo lúdico, o educador poderá desenvolver novas habilidades no repertório da aprendizagem infantil.
Em nossa cultura, os termos brincar, brincadeira, brinquedo, jogo e lúdico apresentam diferentes significados, muitas vezes contraditórios.
Brincando, a criança exercita suas potencialidades e se desenvolve.
O desafio, contido nas situações lúdicas, provoca o pensamento e leva as crianças a alcançarem níveis de desenvolvimento que só às ações, por motivações intrínsecas conseguem. Ela age, esforça-se sem sentir cansaço; não fica estressada porque está livre de cobranças; avança , ousa, descobre, realiza com alegria, sentindo-se mais capaz e, portanto, mais confiante em si mesma e predisposta a aprender.
Por sua vez a função educativa do jogo oportuniza a aprendizagem do indivíduo, seu conhecimento e sua compreensão de mundo que influência significativamente no desenvolvimento cognitivo, psicomotor e afetivo da criança, mas a escola lhe nega, muitas vezes, o direito de brincar, e por isso, aprendendo com prazer obrigando-a a calar-se, a parar de movimentar-se, de exercitar sua criatividade e aprender passa a ser uma tarefa penosa.
Assim, uma das funções do educador, hoje, é cuidar para que a aprendizagem seja uma conquista, nem sempre fácil, mais que pode ser prazerosa. E, como instrumento indispensável, pode utilizar o lúdico nas mais diferentes situações no contexto de sala de aula.
Porém pode- se observar que nem sempre encontraremos professores que estejam dispostos a se desvincular do tradicionalismo para adotar uma postura lúdica.
O lúdico enquanto recurso pedagógico na aprendizagem deve ser encarado de forma séria, competente e responsável.
Usado de maneira correta, poderá oportunizar ao educador e ao educando, importantes momentos de aprendizagens em múltiplos aspectos.
Considerando-se sua importância na aprendizagem, o lúdico favorecerá de forma eficaz o pleno desenvolvimento das potencialidades criativas das crianças, cabendo ao educador, intervir de forma adequada, sem intervir na criatividade da criança. Respeitando o desenvolvimento do processo lúdico, o educador poderá desenvolver novas habilidades no repertório da aprendizagem infantil.
Em nossa cultura, os termos brincar, brincadeira, brinquedo, jogo e lúdico apresentam diferentes significados, muitas vezes contraditórios.
Brincando, a criança exercita suas potencialidades e se desenvolve.
O desafio, contido nas situações lúdicas, provoca o pensamento e leva as crianças a alcançarem níveis de desenvolvimento que só às ações, por motivações intrínsecas conseguem. Ela age, esforça-se sem sentir cansaço; não fica estressada porque está livre de cobranças; avança , ousa, descobre, realiza com alegria, sentindo-se mais capaz e, portanto, mais confiante em si mesma e predisposta a aprender.
Por sua vez a função educativa do jogo oportuniza a aprendizagem do indivíduo, seu conhecimento e sua compreensão de mundo que influência significativamente no desenvolvimento cognitivo, psicomotor e afetivo da criança, mas a escola lhe nega, muitas vezes, o direito de brincar, e por isso, aprendendo com prazer obrigando-a a calar-se, a parar de movimentar-se, de exercitar sua criatividade e aprender passa a ser uma tarefa penosa.
A brincadeira constitui-se, basicamente, em um sistema que integra a vida social da criança, assim as brincadeiras fazem parte do patrimônio lúdico- cultural e precisam ser mais consideradas no Ensino fundamental, pois pela análise da realidade educacional brasileira podemos verificar que na grande maioria das instituições de ensino as atividades lúdicas são pouco exploradas e, mesmo quando são realizadas , não lhes são dado o valor que merecem pois são vistos como simples passatempo e/ ou divertimento sem nenhuma finalidade didática.
Sobre este aspecto Santa Marli Pires dos Santos (1997, p.21) nos afirma:
O brinquedo e os jogos são produtos de cultura e seus usos permitem a inserção da criança na sociedade, sendo o brincar uma necessidade básica assim como é a nutrição a saúde, a habitação e a educação.
As atividades envolverão os alunos entre si. A participação cooperativa vai favorecer a aprendizagem, diminuir o egocentrismo o que favorecerá a socialização. Portanto, ao valorizar as atividades lúdicas, ainda a percebemos como uma atividade natural, espontânea e necessária a todas as crianças, tanto que BRINCAR é um direito da criança reconhecido em declarações, convenções e leis a nível mundial.
FONTE DE PESQUISA:
FACULDADE RORAIMENSE DE ENSINO SUPERIOR
NÚCLEO DE ENSINO A DISTÂNCIA
CURSO DE PEDAGOGIA
A IMPORTÂNCIA DA LUDICIDADE NO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM NA FORMAÇÃO DE CRIANÇAS DA 3° SÉRIE DO ENSINO FUNDAMENTAL DA ESCOLA MUNICIPAL "DARCY PEDROSO DA SILVA"
SÃO JOÃO DA BALIZA - RORAIMA
2008
NÚCLEO DE ENSINO A DISTÂNCIA
CURSO DE PEDAGOGIA
A IMPORTÂNCIA DA LUDICIDADE NO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM NA FORMAÇÃO DE CRIANÇAS DA 3° SÉRIE DO ENSINO FUNDAMENTAL DA ESCOLA MUNICIPAL "DARCY PEDROSO DA SILVA"
SÃO JOÃO DA BALIZA - RORAIMA
2008
OBSERVAÇÃO: As imagens que inlustram esta página foram cópias da Internet.
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