TRABALHO DE PESQUISA ALUNOS DO NORMAL MÉDIO
A
Infância na Escola e na Vida: Uma Relação Fundamental
Anelise Monteiro do Nascimento
Infância
Meu pai montava a cavalo, ia para o campo,
minha mãe ficava sentada cosendo.
Meu irmão pequeno dormia.
Eu, sozinho, menino entre mangueiras,
lia a história de Robinson Crusoé.
Comprida história que não acaba mais.
Eu não sabia que minha história
era mais bonita que a de Robinson Crusoé.
Carlos Drummond de Andrade
Este
texto tem como objetivo contribuir para o debate sobre o Ensino Fundamental de
nove anos, tendo como foco a busca de possibilidades adequadas para recebermos
as crianças de seis anos de idade nessa etapa de ensino. Para tanto, faz-se
necessário discutir sobre quem são essas crianças, quais são as suas
características e como essa fase da vida tem sido compreendida dentro e fora do
ambiente escolar.
Para
superarmos o desafio da implantação de um Ensino Fundamental de nove anos,
acreditamos que são necessárias a participação de todos e a ampliação do debate
no interior de cada escola.
Nesse
processo, a primeira pergunta que nos inquieta e abre a possibilidade de
discussão é: quem são as crianças hoje? Tal pergunta é fundamental, pois
encaminha o debate para pensarmos tanto sobre as concepções de infância que
orientam as práticas escolares vigentes quanto sobre as possibilidades de
mudança que este momento anuncia.
A
literatura, as artes, a poesia e o cinema têm sido grandes aliados na percepção
do modo como a sociedade vê a infância. Na página seguinte, encontram-se duas
reproduções de pinturas para refletirmos sobre como esse conceito é socialmente
construído.
Pensemos
sobre a maneira como as crianças são retratadas pelos dois artistas. A criança
do quadro à esquerda é o próprio Renoir, que aparece como um bebê recebendo os
cuidados de sua mãe. Sua vestimenta é diferente da dos adultos. Na imagem, que
retrata um episódio cotidiano do fim do século XIX, há uma distinção entre
criança e adulto. Já observando o quadro de Velásquez, pintado em meados do
século XVII, podemos dizer que essa distinção não é tão explícita. O que marca
a diferença entre os adultos e as crianças nesse segundo quadro? O que podemos
pensar sobre as concepções de infância subjacentes às obras? Agora, vamos ler o
poema O Pirata, de Roseana Muray:
O Pirata
O menino brinca de pirata:
sua espada é de ouro,
e sua roupa, de prata.
Atravessa os sete mares
em busca do grande tesouro.
Seu navio tem setecentas velas de pano
e é o terror do oceano.
Mas o tempo passa, e ele se cansa
de ser pirata.
E vira outra vez menino.
As meninas, de Velásquez (1656) A família do artista, de Renoir (1896)
|
|
|
Quem é o menino do poema? Sem dúvida, o contexto
histórico-social em que foram produzidos os quadros e a poesia é influenciado
tanto pelo conceito de infância vigente quanto pelo olhar do próprio artista. A
poesia destaca o papel que a imaginação desempenha na vida da criança, as
diversas possibilidades de representação do real e os modos próprios de estar
no mundo e de interagir com ele. Nos quadros de Velásquez e de Renoir, embora
se evidenciem diferentes maneiras de conceber a infância, esse olhar matreiro e
curioso da criança está ausente.
Refletindo
sobre a pluralidade da infância
Ao
contribuir para desmistificar um conceito único de infância, chamando a atenção
para o fato de que existem infâncias, e não infância, pelos aspectos
sociais, culturais, políticos e econômicos que envolvem essa fase da vida, os
estudos de Ariès apontam para a necessidade de se desconstruir padrões
relativos à concepção burguesa de infância. Esse olhar para a infância
possibilita ver as crianças pelo que são no presente, sem se valer de
estereótipos, ideias preconcebidas ou de práticas educativas que visam a
moldá-las em função de visões ideológicas e rígidas de desenvolvimento e
aprendizagem.
No
Brasil, as grandes desigualdades na distribuição de renda e de poder foram
responsáveis por infâncias distintas para classes sociais também distintas. As
condições de vida das crianças fizeram com que o significado social dado à
infância não fosse homogêneo.
Del
Priori (2000) afirma que a história da criança brasileira não foi diferente da
dos adultos, tendo sido feita à sua sombra. Sombra de uma sociedade que
viveu quase quatro séculos de escravidão, tendo a divisão entre senhores e
escravos como determinante da sua estrutura social.
As
crianças das classes mais abastadas, segundo a autora, eram educadas por
preceptores particulares, não tendo frequentado escolas até o início do século
XX, e os filhos dos pobres, desde muito cedo, eram considerados força
produtiva, não tendo a educação como prioridade. Vale lembrar que, no Brasil,
ainda é muito recente a busca pela democratização da escolarização obrigatória,
e presenciamos agora a sua ampliação. Se já caminhamos para a universalização
desse atendimento, ainda temos muito a construir em direção a uma estrutura
social em que a escolaridade seja considerada prioridade na vida das crianças e
dos jovens, e estes, por sua vez, sejam olhados pela escola nas suas
especificidades para que a democratização efetivamente aconteça.
Nesse
sentido, podemos ver o Ensino Fundamental de nove anos como mais uma estratégia
de democratização e acesso à escola. A Lei nº 11.274, de 6 de fevereiro de
2006, assegura o direito das crianças de seis anos à educação formal, obrigando
as famílias a matriculá-las e o Estado a oferecer o atendimento. Mas como
assegurar a verdadeira efetivação desse direito? Como fazer para que essas
crianças ingressantes nesse nível de ensino não engrossem futuras estatísticas
negativas? Acreditamos que o diálogo proposto pelo Ministério da Educação e os
debates que devem ser promovidos em cada escola podem auxiliar nesse sentido.
Pensemos: o que temos privilegiado no cotidiano escolar? As vozes das crianças
são ouvidas ou silenciadas? Que temas estão presentes em nossas salas de aula e
quais são evitados? Estamos abertos a todos os interesses das crianças? No
poema , Drummond busca o encontro com alguns sentimentos próprios da infância:
Certas
Palavras
Certas
palavras não podem ser ditas
em qualquer lugar e hora qualquer.
Estritamente reservadas
para companheiros de confiança,
devem ser sacralmente pronunciadas
em tom muito especial,
lá onde a polícia dos adultos
não adivinha nem alcança.
Entretanto,
são palavras simples:
definem
partes do corpo, movimentos, atos
do viver que só os grandes se permitem,
e a nós é defendido por sentença
dos séculos.
E tudo é
proibido. Então, falamos.
Que
espaços e tempos estamos criando para que as crianças possam trazer para dentro
da escola as muitas questões e inquietudes que envolvem esse período da vida?
As peraltices infantis têm tido lugar na escola ou somos somente a “polícia dos
adultos”?
A
estética dos espaços e as relações que se estabelecem revelam o que pensamos
sobre criança e educação. Essas concepções estão presentes em todas as práticas
existentes no interior da escola, deixando mais ou menos explícitos os valores
e conceitos dessa instituição.
Tomemos como exemplo os murais. O que compõe os murais? Por quem são
organizados? Costumam trazer as produções das crianças?
São um
espaço de exposição em que podemos acompanhar o desenvolvimento das crianças?
Os murais têm ocupado um espaço de comunicação dos saberes das crianças?
Refletir
sobre a infância em sua pluralidade dentro da escola é, também, pensar nos
espaços que têm sido destinados para que a criança possa viver esse tempo da
vida com todos os direitos e deveres assegurados. Neste texto, embora tenhamos
como objetivo o debate sobre a entrada das crianças de seis anos no Ensino
Fundamental, queremos pensar que a infância não se resume a essa faixa etária e
propor uma reflexão sobre que aspectos têm orientado a nossa prática. Quem sabe
a entrada das crianças de seis anos não nos ajude a ver de forma diferente as
crianças que já estavam em nossas salas de aula? Está posto aí um novo desafio:
utilizar essa ocasião para revisitar velhos conceitos e colocar em xeque
algumas convicções. Esse é um exercício que requer tanto uma tomada de
consciência pessoal quanto o fortalecimento da organização coletiva de estudo
acerca desse tema, envolvendo professores, gestores, coordenadores e demais
profissionais que atuam na escola. Propomos esse exercício porque, ainda hoje,
é comum observar atitudes de adultos, dentro e fora da escola, que
desconsideram a criança como ator social e, assim, queremos chamar a atenção
para a necessidade de a escola trabalhar o sentido da infância em toda a sua
dimensão.
Diante
disso, qual é o papel da escola? Quais dimensões do conhecimento precisamos
considerar? Se acreditamos que o principal papel da escola é o desenvolvimento
integral da criança, devemos considerá-la: na dimensão afetiva, ou seja,
nas relações com o meio, com as outras crianças e os adultos com quem convive;
na dimensão cognitiva, construindo conhecimentos por meio de trocas com
parceiros mais e menos experientes e do contato com o conhecimento historicamente
construído pela humanidade; na dimensão social, frequentando não só a
escola, como também outros espaços de interação, como praças, clubes, festas
populares, espaços religiosos, cinemas e outras instituições culturais; e na dimensão
psicológica, atendendo às suas necessidades básicas, como, por exemplo,
espaço para fala e escuta, carinho, atenção, respeito aos seus direitos (MEC,
2005).
Cabe
destacar que assumir o desenvolvimento integral da criança e se comprometer com
ele não é uma tarefa só dos professores, mas de toda a comunidade escolar.
Infância
nos espaços e os espaços da infância
A entrada
das crianças de seis anos no Ensino Fundamental se faz em um contexto
favorável, pois nunca se falou tanto da infância como se fala hoje. Os reflexos
desse olhar podem ser percebidos em vários contextos da sociedade.
No que
diz respeito à escola, estamos em um momento de questionar nossas concepções e
nossas práticas escolares. Como realizar um diálogo entre as vivências da
criança dentro e fora da escola? Esse questionamento é fundamental, pois,
algumas vezes, durante o desenvolvimento do trabalho pedagógico, podemos correr
o risco de desconsiderar que a infância está presente nos anos/séries iniciais
do Ensino Fundamental, e não só na Educação Infantil.
Nosso
intuito é provocativo no sentido da reflexão e da investigação sobre quem são
essas crianças que estão chegando às nossas salas de aula. De onde vêm? Já
tiveram experiências escolares anteriores? Que grupos sociais freqüentam? Para
considerar a infância em todas as suas dimensões, é preciso olhar não só para o
cotidiano das instituições de ensino, como também para os outros espaços
sociais em que as crianças estão inseridas. Em que atividades estão envolvidas
quando não estão na escola? Existem locais de encontros com outras crianças?
Ampliando
o olhar, percebemos que não só a escola e a legislação têm voltado sua atenção
para a criança. A mídia também encontrou na infância um grande público
consumidor.
Hoje, as
crianças estão expostas a comerciais que buscam criar desejos e incentivar o
consumo. Nos grandes centros urbanos, vemos o oferecimento de um novo
“serviço”: os “cantinhos da criança”, espaços reservados — por exemplo, em
supermercados — para oferecer um maior conforto para as famílias e um
atendimento lúdico para a criança.
Além das
diferentes apropriações dos espaços sociais, outro ponto que nos inquieta diz
respeito às condições de vida das crianças e às desigualdades que separam
alguns grupos sociais, numa sociedade marcadamente estratificada. Crianças que
vivem em situação de pobreza, que precisam, muitas vezes, trabalhar para se
sustentar, que são vítimas da violência doméstica e do entorno social, que são
amedrontadas e amedrontam. Crianças destituídas de direitos, cujas vidas são
pouco valorizadas. Crianças vistas como ameaças na rua, enquanto, na escola,
pouco se sabe sobre elas. Como são tratadas, vistas e olhadas essas crianças
que estão nas ruas, nas escolas, nos lares e que sofrem toda sorte de opressão?
Por outro
lado, as crianças que vivem nas pequenas cidades também trazem desafios para
este momento. Quem são essas crianças? De que e onde brincam? Quais são os seus
interesses? Como realizar um diálogo entre as vivências da criança dentro e
fora da escola?
Será que
a busca por essas respostas pode fazer com que tornemos a sala de aula um
espaço mais dinâmico? Ou ainda, será que uma pesquisa sobre a realidade
sociocultural das crianças, nesses diferentes contextos, poderia abrir espaço
para um projeto que buscasse esse diálogo?
Ao nos
propormos a receber a criança de seis anos no Ensino Fundamental, tenha ela frequentado ou não a Educação Infantil, devemos ter em mente que esse é o
primeiro contato com o seu percurso no Ensino Fundamental.
Como
fazer para recebê-la? O momento da entrada na escola é um momento delicado que
merece toda a atenção. Graciliano Ramos, na obra Infância, narra suas
memórias de menino e conta como recebeu a notícia de que entraria para a
escola:
A notícia veio de sopetão: iam meter-me na escola.
Já me haviam falado nisso, em horas de zanga, mas nunca me convencera de que
realizassem a ameaça. A escola, segundo informações dignas de crédito, era um
lugar para onde se enviavam as crianças rebeldes. Eu me comportava direito:
encolhido e morno, deslizava como sombra. As minhas brincadeiras eram
silenciosas. E nem me afoitava a incomodar as pessoas grandes com perguntas.
O que
podemos pensar com base na leitura desse trecho do livro? Que escola está
presente no imaginário do menino? O que estamos fazendo para receber a criança
que estava em uma instituição de Educação Infantil e, agora, vem para o Ensino
Fundamental? Como estão nossas organizações para recebermos aquelas que nunca
tiveram experiência escolar? Na perspectiva de refletirmos sobre essas
questões, vejamos o relato a seguir:
É o primeiro dia do ano, a escola está preparada
para receber as crianças para mais um ano letivo. Para algumas crianças, essa
já é uma rotina conhecida, mas, para Luiza, que está indo para a escola pela
primeira vez, não. Em seus olhos, é possível notar um misto de medo e desejo.
Ela chega acompanhada por sua mãe. (...) A sineta toca, e todos se dirigem para
as salas. Mariza acompanha Luiza até o encontro com a professora. A escola
parece enorme aos olhos de Luiza. Ao encontrar com a professora, essa lhe
dirige a palavra, abaixa, ficando da sua altura, e diz:
— Oi, Luiza, eu estava te esperando. Sabe, podemos
fazer muitas coisas diferentes aqui na escola. Eu vou ser sua professora, e nós
vamos brincar muito juntas (Brasil/Ministério da Educação, 2005).
A
professora se coloca como mediadora entre as expectativas da menina e o novo
mundo a ser descoberto. O nome, a proximidade, o olhar, o toque, a proposta do
brincar: elos que abrem possibilidades de continuidade, elementos essenciais
para a inserção e o acolhimento.
Se as
ações de acolhimento e inserção são fundamentais, há, também, um outro ponto
que merece ser destacado: como são organizados o tempo e o espaço escolares?
Pensar sobre a infância na escola e na sala de aula é um grande desafio para o
Ensino Fundamental, que, ao longo de sua história, não tem considerado o corpo,
o universo lúdico, os jogos e as brincadeiras como prioridades.
Infelizmente,
quando as crianças chegam a essa etapa de ensino, é comum ouvir a frase “Agora
a brincadeira acabou!”. Nosso convite e desafio é aprender sobre e com as
crianças, por meio de suas diferentes linguagens. Nesse sentido, a brincadeira
se torna essencial, pois nela estão presentes as múltiplas formas de ver e
interpretar o mundo. A brincadeira é responsável por muitas aprendizagens.
Faz-se
necessário definir caminhos pedagógicos, no tempo e nos espaços da escola e da
sala de aula, que favoreçam o encontro da cultura infantil, valorizando as
trocas entre todos os que ali estão, em que crianças possam recriar as relações
da sociedade na qual estão inseridas, expressar suas emoções e formas de ver e
de significar o mundo, espaços e tempos que favoreçam a construção da autonomia.
Esse é um
momento propício para tratar dos aspectos que envolvem a escola e do
conhecimento que nela será produzido, tanto pela criança, a partir do seu olhar
curioso sobre a realidade que a cerca, quanto pela mediação do adulto.
Infância
na escola e na vida: alguns desafios
Como
vimos, são muitas as questões relativas à entrada das crianças de seis anos no
Ensino Fundamental. Não podemos fazer frente a esse momento somente considerando
os aspectos legais que o envolvem. O direito efetivo à educação das crianças de
seis anos não acontecerá somente com a promulgação da Lei nº 11.274; dependerá,
principalmente, das práticas pedagógicas e de uma política da escola para a
verdadeira acolhida dessa faixa etária na instituição.
Que
trabalho pedagógico será realizado com essas crianças? Os estudos sobre
aprendizagem e desenvolvimento realizados por Piaget e Vygotsky podem
contribuir nesse sentido, assim como as pesquisas nas áreas da sociologia da
infância e da história. Estes, como outros campos do saber, podem servir de
suporte para a elaboração de um plano de trabalho com as crianças de seis anos.
O desenvolvimento dessas crianças só ocorrerá em todas as dimensões se sua
inserção na escola fizer parte de algo que vá além da criação de mais uma sala
de aula e da disponibilidade de vagas. É nesse sentido que somos convidados à
reflexão sobre como a infância acontece dentro e fora das escolas. Quem são as
crianças e que educação pretendemos lhes oferecer?
Os
desafios que envolvem esse momento são muitos. Para algumas crianças, essa será
a primeira experiência escolar; então, precisamos estar preparados para criar
espaços de trocas e aprendizagens significativas, onde as crianças possam, nesse
primeiro ano, viver a experiência de um ensino rico em afetividade e
descobertas.
Algumas
crianças trazem, na sua história, a experiência de uma pré-escola e agora terão
a oportunidade de viver novas aprendizagens, que não devem se resumir a uma
repetição da pré-escola nem a uma transferência dos conteúdos e do trabalho
pedagógico desenvolvido na primeira série do Fundamental de oito anos.
As
crianças possuem modos próprios de compreender o mundo e interagir com ele. A
nós, professores, cabe favorecer a criação de um ambiente escolar onde a
infância possa ser vivida em toda a sua plenitude, um espaço e um tempo de
encontro entre os seus próprios espaços e tempos de ser criança dentro e fora
da escola.
FONTE DE PESQUISA:
Observação: As imagens que inlustram esta página foram cópias da Internet. |
|
¹
NASCIMENTO, Anelise Monteiro do. Mestre em Educação pela Pontifícia
Universidade Católica do Rio de Janeiro, professora de Educação Infantil.
² Robinson Crusoé é o personagem central do livro As aventuras de Robinson
Crusoé, escrito por Daniel Defoe. O livro conta a história do naufrágio de um
navio que levou seu único sobrevivente, Robinson, para uma ilha desconhecida,
onde ele, solitário, recostruiu a vida longe da civilização. Com suas
próprias mãos, fez uma casa, teceu roupas, preparou seus alimentos e
enfrentou muitos desafios para sobreviver.
|
|
|
Fonte:
MEC - Ministério da Educação e Cultura.
Referências Bibliográficas
ANDRADE, Carlos Drummond de. Alguma poesia. Rio de Janeiro: Record, 2002.
ARIÈS, P. História social da criança e da família. Rio de Janeiro: Zahar, 1978.
BENJAMIN, W. Reflexões: a criança, o brinquedo, a educação. São Paulo:
Summus,1984.
BRASIL. Ministério da Educação. Proinfantil, Programa de Formação Inicial
para Professores em Exercício na Educação Infantil, 2005.
COUTINHO, Karyne. Lugares de criança: shopping centers e o disciplinamento
dos corpos infantis. Dissertação de mestrado – UFRGS. Porto Alegre, 2002.
DEL PRIORI, Mary. História das crianças no Brasil. São Paulo: Contexto, 2000.
FARIA, Ana Lúcia Goulart. O espaço físico como um dos elementos fundamentais
para uma pedagogia de educação infantil. In: ______. PALHARES, Marina S.
Educação infantil pós-LDB: rumos e desafios. São Paulo: Autores Associados,
1999.
JOBIM e SOUZA, S. Infância e Linguagem – Bakhtin, Vygotshy e Benjamin. São
Paulo: Papirus,1995.
––––––. Re-significando a psicologia do desenvolvimento: uma contribuição
crítica à pesquisa da infância. In: KRAMER, S.; LEITE, M. (Org.). Infância:
fios e desafios da pesquisa. Campinas: Papirus, 1996.
KRAMER, Sonia. Infância e Educação infantil: reflexões e lições. In: LEITE,
C. D. P; OLIVEIRA,
M. B. L.; SALLES, L. M. F. (Org.). Educação, psicologia e contemporaneidade.
Taubaté: Cabral, 2000.
RAMOS, Graciliano. Infância. São Paulo: Record, 1995.
VYGOTSKY, Lev. A formação social da mente. 6. ed. São Paulo: Martins Fontes,
2003.
|
Que texto lega!!!!! ameí!!!
ResponderExcluirolá, vc tem o texto "reflexões sobre o tempo no cotidiano da educação infantil" da anelise? por gentileza, se vc o tiver me envie, estou com dificuldade em encontrá-lo.
ResponderExcluir