AS DROGAS
V.M. Rabolú
Vamos tratar de um assunto que
representa um papel de muita importância, que nem a ciência, nem os governos,
nem ninguém conseguiu uma fórmula apropriada para acabar com este flagelo que
está consumindo a maior parte da humanidade, incluindo a juventude mais do que
tudo. É o flagelo da droga!
Vocês sabem que a droga está
disseminada por todo o planeta e muito mais entre os jovens. Caíram por ignorância,
ou buscando algo superior dentro da droga e, em realidade, a droga é algo não
somente nocivo para o corpo físico ou tridimensional, senão para a parte
espiritual, por isso vou permitir-me dar-lhes uma pequena explicação do que
pude conseguir investigar fora da parte tridimensional e ver todos os estragos
que a droga está fazendo.
Vemos muito bem que um jovem
começa a ingerir a droga e em curto tempo está feito um velho decrépito,
porque a droga afeta a parte sexual. A pessoa chega à impotência sexual
prematuramente. Por quê? Se se inala pelo nariz, a respiração está conectada
diretamente com a parte sexual, com a energia, e é lógico que vai acabando com
a parte sexual; ao acabar com a energia, acaba com a vida rapidamente.
Se passarmos os olhos ao corpo
vital, ou corpo estérico, à quarta coordenada, o corpo vital de uma pessoa
comum e corrente é visto resplandecente, brilhante. Em troca, num drogado
vai-se descolorindo, desintegrando-se essa parte vital. Vai perdendo seu brilho,
até ficar um cadáver.
O vital, sabemos que é o que
vitaliza ou que dá vida e repara o corpo físico, nos momentos em que o corpo
descansa e dorme. Se perdermos a parte vital, é lógico que estamos à beira do
cemitério.
Se passarmos à quinta dimensão,
vemos o corpo astral do drogado que anda como um idiota, como um louco
desenfreado, fazendo e desfazendo. E se olhamos dentro desse corpo astral, o que
chamamos o ego, os demônios que levamos dentro de nós, estão num grande
festim. Por quê? Porque a pessoa, por meio da droga, está alimentando esses
elementos psíquicos que nós desejamos destruir. Em troca, a droga é um
alimento para eles.
Se passarmos ao corpo mental e
examinamos o cérebro de um drogado, vemos totalmente destruídos os tecidos do
cérebro do corpo mental. Vão-se abrindo gretas e vão apodrecendo,
destruindo-se a si mesmos e o resultado é a repercussão na parte física, na
qual a pessoa se desequilibra e comete barbaridades, por causa do desequilíbrio
mental, pela ruptura do corpo mental.
E existe algo mais grave ainda,
se passamos ao mundo causal. A essência começa a sofrer as consequências das
drogas, porque ela anda super adormecida. Anda como um bêbado que já vai cair
ao solo. Assim se vê a essência de um drogado.
De modo que observem não
somente os danos tridimensionais, senão internamente os estragos que a droga
faz sobre uma pessoa que se dedica ao seu consumo. Isso é grave!
Existem muitas pessoas no
Movimento Gnóstico que passaram por esta experiência da droga. Essas pessoas
demorarão muito mais tempo em despertar a consciência. Até que por meio da própria
energia vão curando, pouco a pouco, todas estas atrocidades que fez a droga
dentro deles mesmos. São destroços nos corpos internos.
De modo que estas pessoas
demorarão um pouco mais. Porém vemos como se recuperam. No trabalho com os três
fatores vai-se recuperando o corpo físico, vai-se recuperando o corpo vital, e
assim sucessivamente. À medida que a pessoa vai trabalhando, vai recuperando os
diferentes corpos e assim poderá chegar a ser uma pessoa normal e capacitada
para trabalhar e libertar-se.
De modo que, pois, isto é algo
que se devia publicar nos jornais em todas as partes, nos meios de difusão,
para o bem da humanidade, e muito mais da juventude, que é o povo de amanhã. A
nossa esperança é a juventude e não devemos deixá-la sucumbir por nossa
inatividade.
Dentro do Movimento Gnóstico
entraram muitíssimos drogados, já muitas vezes até loucos. E com o trabalho
dos três fatores se regeneraram e voltaram verdadeiramente a ser pessoas
normais, úteis para a sociedade.
O que acontece é que a um
drogado se deve fazer mudar de cidade ou do povoado ao qual ele pertence, para
tirá-lo desse círculo, porque eles se associam por grupos para se drogar e
todas essas coisas. Tirá-lo desses lugares para outro bairro, ou cidade, onde não
tenha essa associação, não tenha esse contato. Pois eles, ao se verem sós,
abandonam mais facilmente o vício. O que eles não podem é dentro de seu próprio
bairro ou cidade abandoná-lo, posto que por onde quer que se metam, encontram
companheiros que lhas oferecem, os provocam, e voltam outra vez a cair na droga.
Porém, se os tiram do povoado,
que se vão a outro lugar, respondem muito bem, porque todos querem deixar a
droga. O que acontece é que não encontram como faze-lo.
Então, vamos indicar-lhes, por
exemplo, que mudem primeiramente do lugar onde se encontram e assim eles podem
afastar-se desse companheirismo e abandonar a droga, porque assim nós o temos
feito e deu muito bons resultados.
Não existe outra fórmula
especial, posto que são três fatores. Ensinar-lhes a trabalhar com a morte do
ego, pois há mudanças neles e se arrependem, deixam estes vícios.
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