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Magos
Os Reis Magos
Os três Reis Magos: Melchior, Baltasar e Gaspar. Conforme conta a tradição,
do Oriente e guiados pela estrela de Belém, acorreram ao local do nascimento de
Jesus, levando em oferenda ouro, incenso e mira. A visita, relatada no
Evangelho de São Mateus, não traz tantos detalhes, mas, ao longo dos séculos,
foi-se acrescendo a esse episódio uma série de dados que deram ao perfil
peculiar a essas três figuras. Primeiro se acreditou que eram sábios
astrólogos, membros da classe sacerdotal de alguns povos orientais, como os
caldeus, os persas ou os medos. A partir do século 6, porém, a Igreja passou a
considerá-los reis e lhes nomeou pessoalmente, atribuindo a cada um deles
características próprias. Assim, Melchior seria o representante da raça branca,
européia, e dos descendentes de Jafé; Baltasar representaria a raça amarela,
habitante da Ásia e descendente de Sem, enquanto Gaspar pertenceria à raça
negra, proveniente da África e que teria como ascendente Cam. O Evangelho quis
nos mostrar com essa peça literária que, mesmo povos distantes e de culturas
diferentes reconhecem em Jesus o Messias, o salvador do mundo.
Pastores
Os pastores eram homens humildes, chegando a ser excluídos do Templo, por não poderem observar as leis cerimoniais e os seus testemunhos não eram aceitos pelo Sinédrio. A graça de Deus escolheu pastores desqualificados para serem os primeiros humanos a dar testemunho do nascimento de Jesus: "Foram apressadamente e acharam Maria e José e a criança deitada na manjedoura. E, vendo-o, divulgaram o que lhes tinha sido dito a respeito deste menino. Todos os que ouviram se admiraram das coisas referidas pelos pastores". – Lucas 2:8:15, 16-18.
Os Anjos
Anjos – A Bíblia mostra que os anjos estão a serviço de Deus: "Não são todos eles (anjos) espíritos ministradores, enviados para serviço a favor dos que hão de herdar a salvação?" – Hebreus 1:13-14. Muitas são as suas aparições registradas agindo como mensageiros de Deus para em Seu nome dirigir os homens, guiá-los, guardá-los, fortalecê-los, avisá-los, censurá-los e puni-los. Em Lucas 2;9-11, o anjo anuncia aos pastores amedrontados pelo resplendor, o nascimento: "É que hoje vos nasceu, na cidade de Davi, o Salvador, que é Cristo, o Senhor". Os anjos assistiram a Jesus, tanto no deserto, quanto no Getsêmane, conforme o relato de Marcos 1:13 e Lucas 22:43.
A Virgem Maria
A primeira promessa do nascimento do Salvador, encontra-se em Gênesis 3:15: "E porei inimizade entre ti e a mulher e entre a tua semente e a sua semente; esta {Heb. Ele} te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar". A semente seria apenas da mulher, sem o concurso do elemento masculino. Maria foi a escolhida, pois pertencia à linhagem de Davi e tinha outras qualidades como a pureza, fé e submissão: "Então, disse Maria ao anjo: Como será isto, pois não tenho relação com homem algum? Então, disse Maria: Aqui está a serva do Senhor; que se cumpra em mim conforme a tua palavra. E o anjo se ausentou dela". – Lucas 1:34 e 38. Maria era uma mulher comum; foi um vaso usado por Deus para trazer ao mundo o Seu filho.
Manjedoura
A estrebaria, ou o curral, foi o estranho lugar que Deus escolheu para que o Rei dos reis nascesse. A manjedoura foi o seu primeiro berço. Jesus foi gerado pelo altíssimo numa jovem e pura, mas veio ao mundo num lugar imundo. Estrebaria é lugar que humilha quem nasce nela. Os presépios de hoje são como "casa de campo", limpos, higiênicos e floridos. Mas, segundo Papini, nos tempos de Jesus "era nada mais nada menos do que quatro paredes toscas, um piso sujo, uma cobertura precária, um estábulo sujo, horrível". As Escrituras testificam que o nascimento de Jesus foi uma humilhação: Deus se tornou homem; o rico se fez pobre, o puro nasceu em meio a sujeira e sua morte foi na cruz, um lugar maldito. O apóstolo Paulo assim se refere ao nascimento de Jesus e o seu ministério: "Antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens"; - Filipenses 2:7. "E, reconhecido em figura humana, pois conheceis a graça de nosso Senhor Jesus Cristo, que, sendo rico, se fez pobre por amor de vós, para que, pela sua pobreza, vos tornásseis ricos". – 2ª. Corintios 8:9;5:21. "Aquele que não conheceu pecado, ele o fez pecado por nós; para que, nele, fôssemos feitos justiça de Deus. Maldito todo aquele que for pendurado em madeiro". – Gálatas 3:13. Se Deus fez Jesus nascer num lugar sujo como um estábulo, Ele também tem poder para fazer nascer Cristo no coração do homem com a promessa de purificá-lo: "Diz o Senhor; ainda que os vossos pecados sejam como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve; ainda que sejam vermelhos como o carmesim, se tornarão brancos como a lã". – Isaías 1:18. Escarlata e carmesim eram cores fortes que não desbotavam uma vez aplicadas no tecido. Os pecados foram pagos e apagados na Cruz do Calvário, na pessoa de Jesus Cristo e os que crêem recebem uma nova vestimenta: "Estes que estão vestidos de vestes brancas, quem são e de onde vieram? Estes são os que vieram de grande tribulação, lavaram as suas vestes e as branquearam no sangue do Cordeiro". – Apocalipse 7:13 e 14b.
Os símbolos do Natal lembram o nascimento de Jesus. E o nascimento de Jesus nos aponta para o cumprimento da promessa: "Ela dará à luz um filho e lhe porás o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles". – Mateus 1:21. Esta foi à razão da vinda de Jesus Cristo, salvar os homens dos seus pecados. Celebremos com alegria o Natal.
Fonte: de pesquisa: Artigo publicado no Portal São Francisco
www.borkenhagen.net
Fotos Cópias do google
Leão Magno.
amei esse post, lindo!
ResponderExcluirAlan Bruno 3° ANO EG RAIMUNDO HONÓRIO