SERENIDADE
Da mente tranquila , ações dinâmicas
irão brotar.
A serenidade é a morada da criatividade
e fonte da verdadeira paz.
(Gyomay Kubose)
*
Um dia amanhece, glorioso, com a luz
do sol atravessando as folhas.
Silêncio que é quebrado pelo som dos
passarinhos que acordam.
Murmúrio de regatos que cantam,
perfume de relva molhada pelo orvalho da noite.
Será isso serenidade?
A natureza oferece ao homem a
oportunidade do silêncio externo, o exemplo da calma.
Mas sozinha, ela, a natureza, será
capaz de trazer a paz interna?
Muita gente diz assim: Vou sair da
cidade, a fim de descansar.
Quero esquecer barulho, poluição,
trânsito.
Essa é uma paz artificial.
Em geral, depois de alguns dias
descansando, a pessoa volta para a cidade e aos ruídos da chamada civilização.
E ainda exclama ao chegar: Que bom é
voltar para o conforto da cidade.
E, nas semanas seguintes, enfrenta
novamente os engarrafamentos de trânsito, o som constante das buzinas, a
fuligem.
A comida engolida às pressas e o
estresse do cotidiano estão de volta.
Então vem a pergunta: Será que
realmente a serenidade existe em nossa alma?
Se ela estivesse mesmo em nós, não
teríamos de deixar o local em que vivemos para encontrar a paz, não é mesmo?
A conquista da serenidade é
gradativa.
A natureza não dá saltos e as mudanças
de hábitos arraigados ocorrem muito lentamente.
Não se engane com isso.
Muita gente acredita que a simples
decisão de modificar um padrão de comportamento é suficiente para que isso
aconteça. Mas não é assim.
Um antigo provérbio chinês traduz
muito bem essa dificuldade.
Ele diz assim: “Um hábito inicia como
uma teia de aranha e depois se torna um cabo de aço”.
O mesmo acontece em nossa vida.
E a conquista da serenidade não
escapa a essa lógica de criar novos hábitos, de reeducar-se.
Sim, pois tornar-se pacificado é um
exercício de auto-educação.
A pessoa educa-se constantemente.
Treina a paciência, o silêncio da
mente.
É uma conquista diária, um processo
que vai se instalando e se fortalecendo.
E por onde começar?
O melhor é iniciar pelo dia a dia.
Treinando com parentes, amigos,
colegas de trabalho.
Não se deixando perturbar pelas
pequenas coisas do cotidiano.
Das pequenas coisas que irritam, a
pessoa passa a adquirir mais força para superar problemas mais graves,
situações mais complexas.
Aos poucos, suaviza-se o impacto que
os outros exercem sobre nós.
Acalma-se o coração, domina-se as
emoções, tranquiliza-se a mente.
O resultado é o melhor possível.
Com o passar do tempo, a verdadeira
paz se instala.
E mesmo em meio aos ruídos de todo dia,
o homem pacificado não se deixa perturbar.
É como um oásis em meio ao caos da
vida moderna.
Um espelho de água em meio a
tempestades.
Esse homem, em qualquer lugar que
esteja, traz a serenidade dentro de si.
Experimente começar essa jornada hoje
mesmo.
Vai torná-lo muito mais feliz.
* * *
A serenidade resulta de uma vida
metódica, postulada nas ações dinâmicas do bem e na austera disciplina da
vontade.
Mantenhamos a serenidade e a nossa
paz se espalhará entre todos.
***
Redação do Momento Espírita, e
pensamentos do verbete Serenidade, do livro Repositório de sabedoria, pelo
Espírito Joanna de Ângelis, psicografado por Divaldo Pereira Franco, ed. Leal.
Todos os créditos ao:Momento Espírita
Postado por:
Como vai Professora Loudes?
ResponderExcluirTenho sentido sua ausência acredito ser devido a o exaustivo trabalho de professor,
que as ferias acabam sendo curta demais para repor tanto desgaste .
Minha profissão foi bem diferente , mais desgastante também
na época ñ se tinha folga como hoje na enfermagem.
O plantão era uma única folga na semana e o salário sempre foi a mesma coisa de hoje.
Com um agravante na época sem direito de greve.
Amiga vim para desejar um abençoado Fim de semana abraços.
Evanir.
O stress do dia a dia, as vezes nos tira as belezas da vida.
ResponderExcluirFazemos tudo no automático, com pressa.
Tenha um lindo fds
bjokas =)